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desculpa esfarrapada? - 07/05/2025, 16:00 - João Grassi / Portal A TARDE

Carpini compara grana de Vitória e Bahia para explicar dificuldades

Rubro-Negro empatou com o Defensa y Justicia em pleno Barradão, na noite de terça-feira (6), e chegou ao quinto jogo seguido sem vencer

Thiago Carpini durante o jogo contra o Defensa y Justicia, no Barradão
Thiago Carpini durante o jogo contra o Defensa y Justicia, no Barradão |  Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Após mais um tropeço do Vitória na Copa Sul-Americana, na terça-feira (6), dessa vez um empate amargo com o Defensa y Justicia em pleno Barradão, pela 4ª rodada do Grupo B, o treinador Thiago Carpini fez uma menção a respeito da diferença de investimentos entre o Rubro-Negro e o Bahia, que vivem momentos diferentes na temporada.

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Segundo o técnico, a desigualdade no mundo do futebol traz dificuldades para equipes com menos recursos competirem. Carpini entende que não há como comparar a realidade financeira do Leão com clubes que são comandadas por alguma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), como é o caso do rival de cidade.

"Hoje a gente tem que competir em um futebol muito desigual e quando se tem dois times na cidade como é aqui, em Belo Horizonte, em Porto Alegre, o sucesso de um acaba mensurando a crise no outro. Só que a gente tem que entender o que está sendo feito nas SAFs, a quantidade de investimento, de dinheiro. Cada um vive a sua história, não podemos ter esses comparativos e achar que daria fazer algo tão diferente e trazer contratações mirabolantes", indicou Carpini.

O Rubro-Negro enfrenta um jejum de cinco jogos sem vencer e sofre pressão da torcida por melhores atuações e resultados positivos. "A gente acaba vendo os questionamentos sobre contratações. A gente aumentou orçamento, mas ainda é o 17º da Série A. Aumentamos receita em 30%, mas a realidade é que oscilamos nas duas competições". disse também o treinador.

Em seguida, Carpini defendeu o trabalho do presidente Fábio Mota e voltou a dizer que acredita na qualidade do seu elenco. De acordo com o treinador, não houve "condições e oportunidades" de trazer melhores contratações com o orçamento estabelecido pelo clube.

"O Fábio [Mota] é um presidente muito pé no chão. Paga as contas dos outros e não vai fazer o que não pode cumprir. Eu estou aqui há um ano e tudo que está o seu alcance ele tem feito. Se nós não buscamos mais alternativas é porque não temos condições e oportunidades para fazer. Tentamos fazer o melhor com aquilo que tinha e acho que é um bom elenco. Não mudo minha opinião. Confio muito nesses atletas", pontuou.

De acordo com Fábio Mota, o Leão já investiu cerca de R$ 20 milhões em reforços na temporada. Vale lembrar que o clube receberá R$ 26 milhões pela venda de Wagner Leonardo ao Grêmio, a maior negociação de saída da história do clube.

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