
Um caso brutal envolvendo a morte de uma adolescente de 14 anos chocou a população de Hortolândia, no interior de São Paulo. O corpo de Nicolly Fernanda Pogere foi encontrado pela Guarda Municipal em uma lagoa, com sinais de violência extrema e um detalhe intrigante que chamou atenção das autoridades.
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Após o resgaste, foi visto que, nas costas da vítima, que estava sem os braços e as pernas, esquartejadas pelo assassino, havia iniciais referentes à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Além disso, também foi constatado que Nicolly sofreu trauma cranioencefálico e teve o corpo cruelmente esfaqueado, principalmente na região da barriga.
O delegado responsável pelas investigações do caso, José Regino, suspeita que o sinal da quadrilha no corpo da jovem tenha sido uma tentativa de despistar a real autoria e motivação por trás do homicídio. O caso é tratado como crime passional - provocado por fortes emoções, como ciúmes ou rejeição ao término.
Suspeitos investigados
De acordo com o G1, os principais suspeitos das autoridades são o namorado de Nicolly, um jovem de 17 anos, e uma outra garota de 14 anos, ambos não tiveram as identidades reveladas e não foram encontrados.
Na casa do rapaz, a polícia encontrou sangue espalhado pelos cômodos, reforçando a suspeita. Além disso, o pai do menino de 17 anos reconheceu as lonas usadas para enrolar o corpo de Nicolly, segundo a GM. A Polícia Civil segue apurando informações para identificar possíveis outros envolvidos.

Requintes de crueldade
Após ser esquartejada, Nicolly teve os restos mortais enrolados em dois lençóis e jogados em um lago com pedras, para afundar. A Guarda Municipal contou com a ajuda de cães farejadores para encontrá-la, após três horas e meia de busca, no bairro Jardim Amanda I.
O corpo da vítima foi velado em um Cemitério Municipal de Mococa, que fica na Praça Princesa Isabel, 178, neste domingo (20), às 8h30.