
A polícia bateu à porta de Andressa Cunha Rocha mais uma vez. A advogada foi presa na quinta-feira (17), em Feira de Santana , durante a segunda fase da Operação Skywalker. De acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), ela seria uma das peças-chave de uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e venda ilegal de armas.
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O MP aponta que Andressa exercia um papel estratégico dentro da quadrilha. Segundo o órgão, a advogada era responsável por articular a movimentação da grana e auxiliava na abertura de empresas de fachada, usadas para mascarar movimentações ilegais.
Conforme informações do g1, ela também teria usado sua atuação profissional para tentar legitimar transações feitas em nome da organização.
Com o registro ativo na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA), a mulher já estava em prisão domiciliar desde abril, quando foi alvo da primeira fase da operação. Entretanto, em 28 de junho, a Justiça decidiu trocar a medida por prisão preventiva.
Durante a nova ação, a advogada foi localizada em casa e levada ao Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho, onde permanece aguardando audiência de custódia.
Representantes da OAB acompanharam a prisão, conforme informou Daniel Vitor, secretário-adjunto da subseção de Feira de Santana. Além de Andressa, outro suspeito também foi preso, mas a identidade dele não foi divulgada.