![Marlon da Silva Oliveira teve a liberdade provisória concedida pela Justiça](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Chamada-Home/1280000/380x300/PM-executor-de-jovens-no-Alto-da-Ondina-vaza-do-xi0128022600202502071100-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FChamada-Home%2F1280000%2FPM-executor-de-jovens-no-Alto-da-Ondina-vaza-do-xi0128022600202502071100.jpg%3Fxid%3D6142240&xid=6142240)
Acusado de tirar a vida dos jovens Haziel Martins Costa, de 19 anos, e Gabriel Santos Costa, de 17 anos, no Alto da Ondina, em Salvador, o policial militar Marlon da Silva Oliveira se livrou do xilindró e está livre, leve e solto. Pouco mais de dois meses após o caso, o homem teve a liberdade provisória concedida pela Justiça na última quarta-feira (5).
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O PM estava custodiado no Batalhão da Polícia Militar, em Lauro de Freitas, desde o dia 8 de dezembro de 2024 e conseguiu 'se sair' da cadeia com a justificativa de que agiu em legítima defesa, conforme noticiado pelo G1. Ele foi afastado de agir nas ruas pela corporação e teve a arma apreendida.
Em contato com a reportagem do Portal MASSA!, o Ministério Público da Bahia informou que suas declarações são baseadas em provas e na lei, acrescentando que já se manifestou sobre o caso dentro do processo, que está sob sigilo. O Tribunal de Justiça da Bahia não deu retorno ao contato.
Relembre o caso
O crime aconteceu na madrugada de 1º de dezembro, quando Gabriel Santos Costa e Haziel Martins Costa foram abordados por Marlon, inicialmente identificado como suspeito de uma tentativa de assalto. O policial alegou legítima defesa, mas um vídeo gravado por uma testemunha contradiz sua versão.
Nas imagens, o policial aparece agredindo e xingando as vítimas, ordenando que colocassem o rosto no asfalto e as mãos na cabeça. Em seguida, ele efetuou cerca de 12 disparos contra os jovens, resultando na morte de Gabriel no local. Haziel ficou internado 26 dias e faleceu no dia 27 de janeiro deste ano.
Veja:
Após o ocorrido, Marlon se apresentou à 1ª Delegacia de Homicídios de Salvador no dia 2 de dezembro, acompanhado de seu advogado, e foi liberado após alegar legítima defesa. A repercussão do caso e o vídeo registrado pela testemunha levaram a Polícia Civil a solicitar a prisão preventiva do policial, cumprida dias depois.