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se safou da prisão - 07/02/2025, 11:00 - Da Redação - Atualizado em 07/02/2025, 11:15

PM executor de jovens no Alto da Ondina 'vaza' do xilindró

Marlon da Silva Oliveira estava custodiado no Batalhão da Polícia Militar, em Lauro de Freitas

Marlon da Silva Oliveira teve a liberdade provisória concedida pela Justiça
Marlon da Silva Oliveira teve a liberdade provisória concedida pela Justiça |  Foto: Reprodução

Acusado de tirar a vida dos jovens Haziel Martins Costa, de 19 anos, e Gabriel Santos Costa, de 17 anos, no Alto da Ondina, em Salvador, o policial militar Marlon da Silva Oliveira se livrou do xilindró e está livre, leve e solto. Pouco mais de dois meses após o caso, o homem teve a liberdade provisória concedida pela Justiça na última quarta-feira (5).

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O PM estava custodiado no Batalhão da Polícia Militar, em Lauro de Freitas, desde o dia 8 de dezembro de 2024 e conseguiu 'se sair' da cadeia com a justificativa de que agiu em legítima defesa, conforme noticiado pelo G1. Ele foi afastado de agir nas ruas pela corporação e teve a arma apreendida.

Em contato com a reportagem do Portal MASSA!, o Ministério Público da Bahia informou que suas declarações são baseadas em provas e na lei, acrescentando que já se manifestou sobre o caso dentro do processo, que está sob sigilo. O Tribunal de Justiça da Bahia não deu retorno ao contato.

Relembre o caso

O crime aconteceu na madrugada de 1º de dezembro, quando Gabriel Santos Costa e Haziel Martins Costa foram abordados por Marlon, inicialmente identificado como suspeito de uma tentativa de assalto. O policial alegou legítima defesa, mas um vídeo gravado por uma testemunha contradiz sua versão.

Nas imagens, o policial aparece agredindo e xingando as vítimas, ordenando que colocassem o rosto no asfalto e as mãos na cabeça. Em seguida, ele efetuou cerca de 12 disparos contra os jovens, resultando na morte de Gabriel no local. Haziel ficou internado 26 dias e faleceu no dia 27 de janeiro deste ano.

Veja:


Após o ocorrido, Marlon se apresentou à 1ª Delegacia de Homicídios de Salvador no dia 2 de dezembro, acompanhado de seu advogado, e foi liberado após alegar legítima defesa. A repercussão do caso e o vídeo registrado pela testemunha levaram a Polícia Civil a solicitar a prisão preventiva do policial, cumprida dias depois.

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