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Investigação - 03/12/2024, 14:11 - Bruno Dias

Polícia pede prisão preventiva de PM suspeito de executar jovem

Crime ocorreu no último domingo (1°) em Alto de Ondina

O agente teve sua prisão preventiva solicitada pela Polícia Civil nesta terça-feira (3)
O agente teve sua prisão preventiva solicitada pela Polícia Civil nesta terça-feira (3) |  Foto: Reprodução / Redes Sociais

O policial militar suspeito de matar um adolescente e atirar em um jovem no Alto de Ondina, teve sua prisão preventiva solicitada pela Polícia Civil nesta terça-feira (3), contudo, a justiça não acatou a decisão. O crime foi filmado por um popular na noite de domingo (1º).

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Nas imagens é possível ver o momento em que o policial da 9ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), identificado como Marlon da Silva Oliveira, atira nos jovens que estão rendidos no chão. Gabriel Santos Costa, de 17 anos, morreu no local, enquanto Haziel Martins Costa, de 19, foi socorrido e está internado no Hospital Geral do Estado (HGE).

Segundo a titular da 1ª Delegacia de Homicídios, Zaira Pimentel, a prisão preventiva foi solicitada após a análise de que o crime se tratava de homicídio qualificado e tentativa de homicídio. Ela explicou que, por essa razão, existiam fundamentos sólidos para a medida, como a preservação da ordem pública e a proteção das testemunhas e, além disso, as imagens gravadas ajudam na resolução do crime.

Ela ainda destacou que o policial alegou legítima defesa, porém, a justiça não corroborou com a afirmação. "Segundo ele, teria sido vítima de uma tentativa de assalto perpetrada pelas vítimas. A Polícia Civil não corroborou com essa tese e representou junto ao Plantão Judiciário a prisão preventiva. No entanto, a autoridade judiciária entendeu que não se tratava de uma matéria a ser analisada pelo plantão e, portanto, declinou da atribuição".

Questionada sobre a possibilidade de o policial ser destituído do cargo, ela afirmou que essa decisão cabe à autoridade judiciária.

"Essas questões de condenação, de instituição de cargo, isso é matéria do Poder Judiciário, então a Polícia Civil faz a investigação, encaminha para o Ministério Público, que é o titular da ação penal e aí gera-se um processo".

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