29º Salvador, Bahia
previsao diaria
Facebook Instagram
WHATSAPP
Receba notícias no WhatsApp Entre no grupo do MASSA!
Home / segurança pública

Pronunciamento - 03/12/2024, 14:35 - Bruno Dias e Da Redação

PM acusado de matar jovem no Alto de Ondina alega legítima defesa

Vídeo de abordagem violenta levanta dúvidas sobre versão do policial

O caso continua sob investigação da Polícia Civil
O caso continua sob investigação da Polícia Civil |  Foto: Reprodução/Vídeo

Um policial militar é investigado sob a suspeita de ter executado Gabriel Santos Costa, de 17 anos, e ferido um jovem de 19 anos na madrugada de domingo (1°) no Alto de Ondina , em Salvador. O agente, inicialmente identificado como Marlon da Silva Oliveira, alegou que agiu em legítima defesa, afirmando ter sido vítima de uma tentativa de assalto.

Leia mais:

Policial suspeito de executar adolescente 'bate ponto' na delegacia

Pai de adolescente executado desabafa: "Foi uma covardia"

Um vídeo que circula nas redes sociais registrou o momento em que Gabriel e o jovem foram rendidos pelo policial. Nas imagens, o militar aparece xingando e agredindo as vítimas. Ele ordena que os dois coloquem os rostos no asfalto e as mãos na cabeça. Na sequência, os homens são baleados. Testemunhas afirmam que cerca de 12 disparos foram efetuados pelo suspeito.

A delegada Zaira Pimentel, titular da 1ª Delegacia de Homicídios, detalhou o andamento das investigações durante uma entrevista coletiva:

"Então, as investigações iniciaram com o serviço de levantamento de local de crime aqui do departamento do DHPP. Logo em seguida, a equipe de investigadores da primeira DH empreendeu diligências com o intuito de identificar e qualificar o autor do fato. Ontem, nós conseguimos realizar diversas diligências e oitivas, e o autor dos disparos se apresentou no turno vespertino aqui, acompanhado de advogado. Ele alegou, em sua defesa, a tese de legítima defesa, afirmando que teria sido vítima de um assalto perpetrado pelas vítimas e que, por tal razão, efetuou os disparos. No entanto, essa signatária não concordou com essa tese."

O caso continua sob investigação da Polícia Civil, que analisa as evidências apresentadas, incluindo o vídeo que contradiz a versão do policial.

exclamção leia também