As investigações referentes aos assassinatos dos médicos no Rio de Janeiro ganharam, nesta sexta-feira (6), novos desdobramentos. O Ministério da Justiça adotou como medida o descarte da federalização das averiguações sobre as mortes ocorridas na madrugada desta quinta-feira (5).
A adoção da medida leva em consideração o fato da colaboração entre a Polícia Federal e a Polícia Civil do Rio de Janeiro ser intensa atualmente.
O secretário-executivo do ministério, Ricardo Cappelli, esteve em reunião com a equipe da PF na cidade carioca e decretou o direcionamento da superintendência para colaborar com informações de inteligência.
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Neste sábado (7), Cappelli vai ter outra reunião, desta vez, com o governador Cláudio Castro (PL) às 12h30, segundo informações da CNN Brasil.
Até então, familiares da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), irmã do médico Diego Bomfim, haviam pedido a federalização das investigações.
Apesar disso, a colaboração entre as duas polícias e a hipótese reduzida de crime político, porém, deixaram a intervenção em segundo plano.
A reportagem do Portal MASSA! apurou que, desde a quinta, a hipótese principal, trabalhada na investigação, é de que os bandidos teriam confundido o baiano Perseu com um miliciano, o que resultou na execução dele e dos colegas de profissão.