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BOLA DE NEVE - 02/07/2024, 06:30 - Pedro Moraes - Atualizado em 02/07/2024, 06:51

Estratégia manjada de criminosos deixa galera vulnerável em Salvador

Crime com sequestro mais recente aconteceu na manhã desta segunda-feira (1°)

Os moradores ficam vulneráveis e, por vezes, são mantidos reféns das miras de armas de fogo
Os moradores ficam vulneráveis e, por vezes, são mantidos reféns das miras de armas de fogo |  Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

Fugir de emboscadas policiais requer agilidade no dia a dia dos soldados da criminalidade, em Salvador. Para manter controle, gestão e ordem, seja em uma ‘boca de fumo’ antiga, seja em uma localidade recém-dominada, facções criminosas adotaram uma estratégia que já pode ser considerada ‘das antigas’.

A partir do momento que o aviãozinho avisa que há policiais no território, é dada a largada para fugirem ou defenderem seus postos. No meio dessa batalha - quase que diária - os moradores ficam vulneráveis e, por vezes, são mantidos reféns das miras de armas de fogo.

Um dos casos que reflete essa máxima aconteceu na manhã desta segunda-feira (1°). Quatro homens, entre eles um menor de idade, invadiram uma residência onde tinham, no mínimo, três moradoras, entre elas uma idosa. O caso ocorreu na Rua 1° de Janeiro, no bairro da Cidade Nova.


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Após mais de duas horas, o bonde foi preso, como é de costume, mas que, recentemente, ampliou o alerta. O Portal MASSA! fez um levantamento que mostra que, ao menos, seis crimes tiveram reféns há pouco mais de um semestre de 2024.

Virou moda

12 de janeiro: duas mulheres, sem idades reveladas, foram feitas reféns no bairro de Saramandaia; crianças estiveram sob a mira de criminosos, no bairro da Boca do Rio. Os casos aconteceram na tarde de um mesmo dia.

16 de fevereiro: mãe, de 22 anos, e filha, de 4 anos, foram ameaçadas por três horas, no bairro de Periperi.

19 de abril: uma mulher e duas crianças foram feitas reféns, no bairro de Alto de Coutos, em Salvador.

29 de abril: dois idosos viraram reféns por três horas, no bairro de Tancredo Neves.

31 de maio: idosa feita refém, no bairro de Campinas de Pirajá.

Casos contam com negociações incansáveis
Casos contam com negociações incansáveis | Foto: Divulgação/SSP-BA


Esquema

Em todas as situações manjadas e usadas como estratégias para fugir do cerco policial, os indivíduos costumam fazer lives e cobrar aproximação da imprensa e de advogados.

Na maior parte dos casos, os meliantes acabam detidos, mas, costumeiramente, acrescentam novos episódios dessa rotina.

Na busca por dados quantitativos sobre o número de crimes com reféns, em 2024, o Portal MASSA! buscou informações com a Polícia Civil da Bahia (PC-BA).

Por meio de nota, a corporação se limitou a dizer que não tem “dados estatísticos que atendam a esse recorte”.

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