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combate ao crime - 19/08/2024, 15:03 - Gabriel Moura e Leo Moreira

Delegado destaca ação da Ficco na redução de crimes na Bahia

Coordenador Eduardo Badaró concedeu entrevista na manhã desta segunda-feira (19)

FICCO completou um ano neste mês de agosto
FICCO completou um ano neste mês de agosto |  Foto: Divulgação

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) completou um ano. Neste período, foram 42 criminosos violentos presos, 16 líderes de facção localizados, 40 armas apreendidas e quase meia tonelada de droga encontrada. Os dados deste período foram apresentados na manhã desta segunda-feira (19), em coletiva com a imprensa.

O coordenador da Ficco, delegado federal Eduardo Badaró, avaliou, no entanto, que o maior legado do grupo é a integração entre as polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal.

"O nosso propósito é auxiliar a Bahia na redução dos crimes violentos. Atuamos em conjunto, cada força policial com a sua atribuição legal, mas com o mesmo objetivo, trabalhando em conjunto em toda a perseguição criminal, desde a coleta do dado até a deflagração de operação completa", explicou ao Grupo A TARDE.

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"A Ficco é exatamente isso: integração. Estamos buscando agregar o máximo de policiais e forças policiais possíveis que tragam informações, dados para a gente atuar no combate às facções", completa.

O delegado celebrou os resultados obtidos. "O principal legado da Ficco é o fluxo de informações, produzir conhecimento junto com todas as forças e difundir esse conhecimento por toda a Bahia".

Operação Para-Raios

Na mesma coletiva de imprensa também esteve presente Heloisa Brito, Delegada-Geral da Polícia Civil baiana. Ela falou sobre a operação Para-Raios, que prendeu oito pessoas suspeitas de envolvimento com a morte do Cacique Lucas Santos de Oliveira, em dezembro de 2023.

Delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito
Delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito | Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE

Mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos em Pau Brasil, no Sul da Bahia. Como consequência das determinações judiciais, foram apreendidos também duas armas de fogo, 11 celulares, porções de entorpecentes, balanças de precisão e munições.

As investigações apontaram que, no dia 21 de dezembro de 2023, no Território Indígena Caramuru Catarina Paraguaçu, o cacique foi morto durante emboscada promovida por uma dupla que estava numa moto. Por meio de um trabalho tático e de inteligência, ordens judiciais foram cumpridas e alvos alcançados.

"Essa operação consiste em nove mandados de prisão, sendo oito cumpridos, vinte e sete mandados de busca e apreensão, então nós conseguimos apreender duas armas e dezesseis munições. E todos os presos estão ligados ao homicídio de Lucas", explica.

"A partir de agora vamos fazer um interrogatório com todos eles com o objetivo de esclarecer o que realmente aconteceu naquela data", completa.

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