A Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Bahia, adquirida pelo City Football Group, completou um ano de aprovação dos sócios no último domingo (3). Apesar dos quase 100% dos votos favoráveis, a primeira temporada do Grupo City no futebol brasileiro pode terminar com um rebaixamento do clube que é considerado o segundo mais importante dentro do conglomerado.
Após a 37ª rodada, o Tricolor tem quase 70% de chances de ser rebaixado para a Série B e não depende apenas de si para permanecer na Série A do Brasileirão. A derrota para o lanterna, América-MG, aconteceu exatamente um ano após a votação que definiu a venda de 90% do clube para o Grupo City. O resultado só não sacramentou o rebaixamento antecipado porque os concorrentes também perderam.
Mas ainda há esperança. O Bahia vai precisar torcer por um tropeço de Vasco ou Santos, além de somar pelo menos um ponto. O Tricolor vai receber o Atlético-MG, que ainda briga pelo título, na Arena Fonte Nova, enquanto o Vasco encara o Red Bull Bragantino em São Januário e o Santos enfrenta o Fortaleza na Vila Belmiro.
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Além do possível rebaixamento do Bahia no Brasileirão, o Grupo City ainda pode sofrer com outro descenso no futebol sul-americano. O Montevideo City Torque, que chegou a disputar a Libertadores em 2022, pode terminar o ano rebaixado para o segundo nível do futebol uruguaio. Por lá, o regulamento prevê o “promedio”, que calcula a média de pontos dos últimos campeonatos para definir os três rebaixados.
Encabeçado pelo Manchester City, da Inglaterra, o Grupo City possui 12 clubes ao redor do mundo: Bahia, New York City (Estados Unidos), Melbourne City (Austrália), Yokohama Marinos (Japão), Montevideo City Torque (Uruguai), Girona (Espanha), Sichuan Jiuniu (China), Mumbai City (Índia), Lommel (Bélgica), Troyes (França), Palermo (Itália), além de uma parceria com o Bolívar, da Bolívia.