O laudo da Polícia Científica aponta que a substância sem cheiro e sem sabor usada para matar mãe e filho, Luzia Tereza Alves e Leonardo Pereira Alves, em Goiás, foi introduzida em potes de doces. De acordo com o órgão, os dois potes estavam com a substância, que é considerada um veneno ‘potente’, além de ter sido usada em grande quantidade. Mesmo se utilizado em pequenas doses, a substância é tóxica e letal.
A perita criminal Mayara Cardoso informou nesta quarta-feira (27), a realização de exames toxicológicos em amostras coletadas no local do crime e amostras retiradas dos corpos das vítimas. Segundo a perícia, após ingerirem o doce envenenado, as vítimas sofreram uma intoxicação por envenenamento.
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O nome da substância usada por Amanda Partata, principal suspeita do crime, não foi divulgado. Foram analisados quatro amostras de bolo, das quais duas estavam contaminadas. Além disso, foram analisadas colheres, sucos e outros objetos que estavam no local. Com os testes, não foi encontrada substância no suco do café da manhã da família.
De acordo com a Polícia Civil de Goiás, a advogada Amanda Partata está presa suspeita de matar mãe e filho, após ela não aceitar o fim do relacionamento com Leonardo Pereira Alves Filho. O médico, ex da advogada e filho de uma das vítimas, se pronunciou pela primeira vez nesta terça-feira (26) sobre a morte do pai e da avó. “A gente nunca imaginava qualquer coisa que justificasse tamanha brutalidade. E a gente tá vivendo nosso luto. Tem sido muito difícil", afirmou.
Relembre:
Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e sua mãe, de 86 anos, morreram após comerem doces comprados em um estabelecimento em Goiânia, Goiás. De acordo com os familiares, mãe e filho foram internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no domingo (17) depois de passarem mal. Em seguida, ambos faleceram com poucas horas de diferença.