Hilda Quirino dos Santos morreu no dia 16 de maio de 2015. Desde lá, os familiares dela estavam ansiosos pelo desdobramento do julgamento do assassino. Identificado como José Orlando Dias Moura, o homem recebeu 47 anos e nove meses de prisão pelo homicídio da própria sogra.
Ele também tentou tirar a vida da própria companheira Selma Maria Barbosa Soares, à época, e do sobrinho Luís Eduardo Barbosa Soares. A medida ocorreu em virtude de um julgamento do Tribunal do Júri, em Ubaitaba, realizado nesta terça-feira (17). Além disso, a acusação foi sustentada pelo promotor de Justiça Luís Eduardo Souza e Silva, em sessão presidida pelo juiz George Barboza Cordeiro.
Todos os crimes foram agravados por meio cruel, idade da vítima e feminicídio. Nesse sentido, a Justiça considerou ainda o histórico de violência do acusado em relação a sua esposa.
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Crime
No período do crime, o réu ateou fogo à casa onde estavam a sogra, a companheira e o sobrinho. Oferecida pela promotora de Justiça Thaiana Rusciolelli Souza, a denúncia compreendeu que, no dia do crime, Selma discutiu com o réu, considerado o esposo dela.
Do mesmo modo, a discussão foi ouvida pelo sobrinho, Luís Eduardo, que morava na casa ao lado, onde estava ao lado de Hilda dos Santos. Quando chegaram na casa, eles presenciaram o indivíduo com um galão de líquido inflamável, sendo espalhado pela casa.
Em seguida, o sobrinho tentou tomar o líquido das mãos do tio e a sogra ficou ao lado da filha. Dessa forma, o réu foi retirado da casa pelo sobrinho e ateou fogo ao imóvel. Os dois se livraram da residência, mas a sogra do assassino morreu de incêndio.
Agora, a pena deverá ser cumprida em regime inicialmente fechado. Como é superior a 15 anos, a execução da mesma é de caráter imediato.