Três cidades baianas diferentes, um mesmo mandante e derrame em massa. Os assassinatos dos ciganos em Feira de Santana, Jequié e Rafael Jambeiro, provocaram um árduo trabalho de investigações da Polícia Civil da Bahia (PC-BA). Entre os detalhes, um que chamou a atenção foi a relação da morte do sogro de Iomar Barreto Cabral, companheiro da filha de uma das vítimas da chacina.
O sogro de Iomar sobreviveu à tentativa de homicídio pouco menos de uma semana antes da chacina, onde veio a óbito. A arma de fogo utilizada pelo executor em todos os crimes foi a mesma o que evidenciou ainda mais a ligação entre as mortes.
“A pessoa que foi morta em Rafael Jambeiro [Iomar Barreto Cabral] estava com o sogro, que sobreviveu lá ao atentado. Ele [o sogro] foi pra Jequié e lá foi morto. [Além disso], a esposa, a filha e mais outras três pessoas ainda morreram”, detalhou o Coordenador-técnico do Departamento de Polícia do Interior (DEPIN), Paulo Guimarães.
Leia mais
Matador envolvido em chacina de Jequié orquestrou 11 mortes no total
Chacina dos ciganos teve envolvimento de PM da reserva, revela polícia
Peaky Blinders? Cigano sanguinário matou rivais por briga de gado
No geral, seis indivíduos foram identificados como participantes no crime, como por exemplo, mandante e executor. Ainda assim, neste momento, após o registro de 11 mortes, Diego Cigano, que seria o 'mangangão' do crime, ou seja, que deu ordem para os executores atirarem, permanece foragido.