Utilizados para 'pegar a visão' de bondes rivais e da movimentação dos policiais nas quebradas, os drones tem se tornado ferramentas populares nas garras das facções de Salvador. Para adquirir esses instrumentos, os criminosos recorrem a diversos caminhos, como canais de vendas e até roubos.
O mais comum destes pontos é a internet. Por não conseguirem comprar em locais físicos, pois correriam o risco de serem identificados e presos pelas autoridades, os bandidos optam pelo meio digital para obter os equipamentos aéreos, sejam eles usados ou novos.
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Outros meios de aquisição podem incluir o contrabando de drones de outros estados ou países, além de roubos e/ou furtos desses instrumentos tecnológicos.
Os valores dos equipamentos podem variar conforme o local da aquisição, modelo, marca e funções técnicas. Porém, é possível encontrar os objetos em valores médios entre R$ 400, R$ 12 mil e até acima de R$ 50 mil.
Afinal, é permitido utilizar drones sem permissão?
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aeromodelos com peso máximo de decolagem (incluindo-se o peso do equipamento, de sua bateria e de eventual carga) de até 250 gramas não precisam ser cadastrados junto ao órgão.
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Caso os modelos ultrapassem esses limites, devem ser cadastrados. Além disso, se forem operados fora da linha de visada visual ou acima de 400 pés do solo, o usuário deve ter licença e habilitação.