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revolta da população - 08/10/2025, 16:45 - Da Redação

PMs envolvidos em morte de estudante na Engomadeira são denunciados

Ministério Público acusa agentes de homicídio qualificado e risco à população

PMs foram denunciados pelo Ministério Público
PMs foram denunciados pelo Ministério Público |  Foto: Divulgação / PM-BA

Quase seis meses se passaram desde a revolta da população após a morte de uma jovem estudante de estética durante uma ação policial no bairro Engomadeira. Novas fases das investigações chegaram a um desfecho nesta quarta-feira (8) e os PMs envolvidos foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).

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O órgão informou que os agentes do Peto da 23ª CIPM vão responder por homicídio qualificado. Segundo o MP, o crime teve "motivo torpe", colocou outros moradores do local em perigo e não deu chances de defesa para a vítima. Um decreto de prisão preventiva aos denunciados também foi efetivado.

Relembre o caso

Ana Luiza Silva dos Santos de Jesus, de 19 anos, foi baleada nas costas pelos policiais enquanto descia as escadarias em direção à sua casa, na tarde do dia 13 de abril, um domingo, no bairro Engomadeira. A morte da jovem foi resultado de uma perseguição a um homem, que fugiu de uma abordagem.

Ana Luiza Silva dos Santos de Jesus, de 19 anos, foi baleada nas costas no bairro Engomadeira, em Salvador
Ana Luiza Silva dos Santos de Jesus, de 19 anos, foi baleada nas costas no bairro Engomadeira, em Salvador | Foto: Reprodução / Redes Sociais

Segundo apurações do MP, ao perceberem que o suspeito correu para um beco, os agentes foram atirando em sua direção "mesmo sem qualquer prévia agressão contra a guarnição ou qualquer risco oferecido a terceiros”.

O beco em questão era o mesmo que Ana Luiza estava. "Mesmo tendo a clara visão da presença de Ana Luiza andando pelo beco, persistiram com a ação, assumindo o risco de provocar evento morte, mesmo de terceiros”, declarou o órgão.

Testemunhas e moradores relataram que os PMs tentaram forjar uma suposta situação de confronto armado com acionamento do Centro Integrado de Comunicações, além de chamar reforço. Por fim, o indivíduo perseguido fugiu e não foi encontrado e/ou identificado.

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