
Uma união que parecia impossível, pois viveram em épocas diferentes da história, se concretizou no mundo do crime nos tempos atuais. 'Aristóteles', chefão de uma quadrilha na RMS, e o 'Donatello do crime', vulgo 'Tartaruga', gerente do tráfico em Brotas, formaram uma parceria perigosa. No entanto, chegou ao fim nesta quinta-feira (8), quando a dupla foi morta durante uma troca tiros com policiais civis do Deic.
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Ambos estavam envolvidos no sequestro de um argentino e um baiano, ocorrido em janeiro deste ano, nas imediações de Praia do Forte, na Região Metropolitana. Eles foram localizados durante a Operação Bahamas, deflagrada nesta manhã. A missão ainda está em curso, nas regiões de Salvador, RMS, Feira de Santana, São Paulo e Minas Gerais.
Fim da parceria
O primeiro a ser abatido foi Jean Rocha dos Santos, o 'Aristóteles' ou 'Cafetão'. Ele foi encontrado no bairro de Vila Laura e, ao perceber a chegada dos agentes, meteu bala para tentar fugir. No entanto, não teve sorte e foi atingido durante o revide, morrendo em seguida devido aos ferimentos.
Seu comparsa no sequestro, Henrique Conceição Santos, vulgo 'Tartaruga' ou 'Itália', foi o segundo a bater as botas. Ele também tentou resistir à prisão e abriu fogo contra os soldados em Canabrava, mas também foi atingido no revide.

Mais envolvidos capturados
Além dos dois elementos abatidos, mais sete integrantes do bonde do mal, com atuação na Bahia, foram presos durante a operação. Segundo as investigações, eles são responsáveis por homicídios, tráfico de drogas e extorsão mediante sequestro.
Entre os capturados, estava uma mulher, cuja identidade não foi revelada, que foi levada para o xilindró. Ela tomava conta do registro bancário que recebia as transferências via pix, provenientes da extorsão.
Outros 26 mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelas polícias civis de São Paulo e Minas Gerais. Uma pistola, revólver, carregadores, munições de fuzil, porções de maconha e crack foram apreendidos durante a operação.
Seguimento da missão
As ações seguem em andamento em diversos pontos da capital e RMS e são integradas pelos Departamentos de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Polícia Metropolitana (Depom), Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), além das Coordenações de Operações de Polícia Judiciária (COPJ), de Operações e Recursos Especiais (Core) e de Polícia Interestadual (Polinter).