
Um dos policiais civis feridos na megaoperação que deu fim a 117 suspeitos no Rio de Janeiro, em outubro deste ano, morreu na noite de sexta-feira (21), após passar mais de 20 dias internado em estado grave. A morte do policial aumentou o número total de mortos na ação de segurança mais letal da história do Brasil para 122.
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Rodrigo Vasconcellos Nascimento, lotado na 39ª DP (Pavuna), foi baleado no alto da Serra da Misericórdia no dia 28 de outubro. Em nota, a Polícia Civil lamentou a perda e prestou solidariedade aos familiares e amigos.
“Mais uma vez, sentimos a dor de perder um dos nossos em decorrência da violência praticada por terroristas que afrontam o Estado. Rodrigo honrou a nossa instituição. Sua coragem permanece como exemplo. Não iremos recuar”, diz o comunicado.
Através das redes sociais, o governador do Rio, Cláudio Castro, também se manifestou. “Rodrigo honrou a Polícia Civil e o nosso estado com sua coragem e dedicação. Seu nome ficará marcado na nossa história como exemplo de bravura. Minha solidariedade aos familiares e colegas desse herói”, escreveu.

Outro agente ainda luta pela vida
Entre os feridos da operação está o delegado-assistente da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Bernardo Leal Anne Dias, que precisou amputar uma das pernas. Ele segue internado no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca.
Com a morte do policial nesta semana, a megaoperação contabilizou 122 mortos, sendo cinco deles policiais.
