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Voltou a guerra? - 29/04/2025, 15:44 - Da Redação - Atualizado em 29/04/2025, 16:56

Maiores facções do Brasil acabam com acordo de paz

Os dois grupos criminosos também atuam na Bahia

À esquerda Marcola, chefe do PCC, e à direita Marcinho VP, chefe do CV
À esquerda Marcola, chefe do PCC, e à direita Marcinho VP, chefe do CV |  Foto: Reprodução

Responsáveis pelo maior mercado de tráfico de drogas do Brasil, as facções Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) acabaram com o trato de paz feito em fevereiro deste ano. Na época, o combinado seria de acabar com as mortes entres os grupos e dar continuidade aos negócios com o custo menor.

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As informações foram obtidas pelo jornal O Globo, através do Ministério Público de São Paulo. De acordo com as autoridades responsáveis por investigar as facções, o fim do acordo seria por rixas regionais, que atrapalham os negócios.

O 'salve' (orientação dada dentro da facção) dado no PCC, com a orientação de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, afirmou que o fim do acordo seria por "questões que ferem a ética do crime".

Já a facção carioca divulgou a informação de que o fim da paz entre os grupos criminosos seria pela morte de jovens inocentes mortos por fazerem sinais com as mãos, sendo interpretados como apoio ao PCC, quando usa três dedos, ou ao CV, quando se usa dois dedos.

Havia acordo de paz?

De acordo com relatório de inteligência da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), a reposta de Márcio dos Santos Nepomuceno, o famoso traficante Marcinho VP, era que não. Segundo o documento, ele afirmou que respeitava a facção paulista pelas lideranças presentes no mesmo presídio que ele.

"Em suma, interesses territoriais de disputa por tráfico é o que leva a esse rompimento. Porque ninguém quer abrir mão do seu espaço", disse o promotor Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Presidente Prudente, no interior do estado. Gakiya atua contra o PCC há quase 20 anos.

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