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CASO LUCAS TERRA - 25/04/2023, 20:18 - Santiago Oliveira e Redação - Atualizado em 25/04/2023, 20:31

Líder da acusação no caso Lucas Terra relembra atos cometidos

O promotor Davi Gallo também recordou como era o menino

Júri popular no caso da morte do jovem teve início nesta terça (25)
Júri popular no caso da morte do jovem teve início nesta terça (25) |  Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

Davi Gallo, representante do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e líder da acusação no caso da morte do menino Lucas Terra, frisou, nesta terça-feira (25), que a denúncia é verdadeira e citou algumas ações criminosas que, segundo ele, foram realizadas pelos réus.

"A verdade é uma, ela não muda nunca. A mentira é dialética, a verdade é lógica. E os termos da denúncia, a certeza do crime recai sobre esses dois indivíduos. O Galiza [primeiro acusado da morte de Lucas] foi o chamariz, levou o garoto, porque era um garoto inocente, que vivia pra Deus, a vida dele era dar o que tinha do corpo para Deus. Um inocente que foi levado, torturado [...], amordaçado, amarrado, passou um dia inteiro dentro do templo até eles decidirem o que fazer", explanou o líder da acusação, que completou em seguida.

"Os depoimentos eu até pensava que as pessoas pudessem esquecer, mas a gente já sabia e dentro da igreja, ficou bem claro hoje, todos já sabiam que eles, juntamente com Galiza, são os assassinos. Antes do Galiza falar já se desconfiava dele, pela mudança do comportamento, a proibição de falar o nome do menino e de procurar o menino, é isso", finalizou.

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Gallo ainda sustenta a força das provas contra os acusados e firmeza das testemunhas, mesmo depois de muitos anos. "Todas as provas, e são muitas, foram corroboradas e ratificadas por todos os tribunais brasileiros, pelo Tribunal de Justiça da Bahia, pelo STJ e pelo STF. Quanto a prova, não há o que se discutir, a prova é forte, a defesa tenta de uma forma vã, colocar alguma testemunha em contradição. O que me deixou muito feliz é que nenhuma das duas entrou em contradição, responderam as mesmas perguntas para ele cinco vezes da mesma maneira".

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