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Vida interrompida - 28/11/2023, 17:53 - Da Redação - Atualizado em 28/11/2023, 18:13

Jovem morto em Itapuã trabalhava em eventos e queria voltar a estudar

Iago também vivia longe da mãe desde os 10 anos e era bom de bola

Iago estava em carro com amigos quando foi morto
Iago estava em carro com amigos quando foi morto |  Foto: Reprodução / Rede Sociais

Iago Justiniano Santos, 18 anos, deixou família e amigos com os corações dilacerados, após ser morto com três tiros, na madrugada da última segunda-feira (27), na Avenida Dorival Caymmi, em Salvador.

Eram ele e mais sete irmãos. Iago foi o quinto a nascer, no bairro Jardim das Margaridas, na capital baiana. A mãe, Rosângela Justiniano, não pôde dar o último abraço no filho, pois mora em Itabuna, no Sul da Bahia, desde que Iago completou 10 anos de idade e resolveu ficar com uma tia após a separação dos pais.

Fora da escola, o jovem, que ganhava a vida trabalhando em eventos, planejava retomar os estudos para concluir o Ensino Médio. Não tem mais tempo e a vida para isso.

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Pessoas próximas descrevem Iago como um jovem alegre e tranquilo, que passava longe de confusões. Foguinho, apelido de infância, adorava futebol e era, constantemente, 'convocado' por equipes de várias localidades para disputar campeonatos. No último domingo (26), ele não entrou em campo, mas fez questão de assistir a uma partida decisiva, em Itinga. Depois do baba, Iago comemorou com amigos e foi a uma festa no Alto do Coqueirinho. Na volta para casa, encontrou-se com a morte.

Parada em posto

De acordo com testemunhas, Iago e outros quatro amigos voltavam do evento e pararam em um posto de combustíveis, na Dorival Caymmi, para abastecer o carro no qual estavam. Por volta das 2h30, enquanto o veículo recebia combustível, ele e os demais teriam conversado com algumas mulheres que estavam no local.

De acordo com a polícia, logo após retornarem ao veículo, homens encostaram em outro carro e um deles efetuou os disparos que mataram Iago. O autor teria conversado com a mulher antes de disparar a arma.

O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico).

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