
A morte da jovem Gleyce da Silva Bomfim, de 26 anos, sepultada na tarde desta segunda-feira (16), revoltou membros da família e amigos. A vendedora foi encontrada sem vida dentro de casa, no Bonfim, em Salvador, neste domingo (15). Seu marido, o policial militar João Paulo Freire, é o principal suspeito do crime.
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Durante o sepultamento, um dos familiares mais exaltados de Gleyce era seu cunhado, Eduardo Dias. Ele exigiu respostas sobre o caso e afirmou: "João Paulo [PM e marido], se você estiver protegendo seu irmão, pode ter certeza, a verdade vai vir à tona".
João Paulo foi visto deixando o local do crime acompanhado do seu irmão gêmeo, citado por Eduardo, e também por sua mãe. O policial chegou a se apresentar em uma delegacia, mas foi ouvido e liberado. Familiares de Gleyce apontam o irmão dele como outro suspeito.
Indignado, Eduardo chamou atenção para o caso que ele afirmou ser um "feminicídio" e garantiu: "Gleyce não é cachorro sem dono não, ela tem família. A gente vai correr atrás até a justiça ser feita, queremos justiça!", exigiu.