Conheça o delegado baleado pelo CV durante missão na Engomadeira

Delegado da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), Jean de Oliveira Fiuza |  Foto: Bruno Dias/Ag. A TARDE

Baleado no bairro da Engomadeira durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, nesta segunda-feira (14), o delegado da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), Jean de Oliveira Fiuza, é um dos profissionais mais experientes em operações da Polícia Civil da Bahia.

Envolvido em diversas ações ao longo da carreira, o policial deve seguir atuando em missões futuras, já que foi atendido por socorristas no Hospital Geral do Estado (HGE), não corre risco de vida e vai receber alta médica em breve.

Ampla experiência no combate ao crime

Antes de assumir a titularidade da DRFR, Fiuza já passou por outros setores da Polícia Civil. Com mais de oito anos de serviço na instituição, ele já foi titular da Delegacia de Polícia Territorial do Município de Serra Preta/1ª COORPIN, da Delegacia Territorial de Itaetê e também trampou na Delegacia Especializada de Repressão a Roubos em Coletivos (DERRC).

Entre suas ações de destaque, estão o combate ao crime organizado, a prisão de bandidos ligados a facções, a recuperação de cargas de celulares roubados, o combate a assaltos a buzus em Salvador e muito mais.

Enquanto delegado de Itaetê, liderou a prisão de um homem acusado de pelo menos sete homicídios ocorridos na cidade. Em 2025, na DRFR, participou da apreensão de uma carga de alimentos roubada, com mais de 11 toneladas, avaliada em aproximadamente R$ 80 mil, em Simões Filho.

Em fevereiro deste ano, ele concedeu uma entrevista exclusiva ao Portal MASSA! sobre os procedimentos que os foliões devem seguir após ter objetos furtados no Carnaval de Salvador. Veja aqui.

Encurralado em operação

Na madrugada desta segunda-feira (14), Fiuza e outros agentes da Polícia Civil foram encurralados por traficantes armados do Comando Vermelho durante uma missão no bairro da Engomadeira, em Salvador.

Segundo informações obtidas pelo MASSA!, a Polícia Militar não participou da operação, pois não foi avisada. A ausência do apoio dos militares teria afunilado ainda mais a ação da Civil, que se viu em uma 'sinuca de bico'.