A sintonia da orquestra de Diego Cigano, mandante dos banhos de sangue ocorridos em três cidades do estado da Bahia, foi bem tocada até esta terça-feira (5). Em uma missão para decretar fim a hierarquia criada pelo sanguinário, a Polícia Civil da Bahia (PC-BA) prendeu três suspeitos de envolvimento nas chacinas.
Questionado sobre a descoberta das armas usadas nos assassinatos, o coordenador-técnico do Departamento de Polícia do Interior (DEPIN), Paulo Guimarães, mencionou que os objetos de fogo estavam enterrados em um sítio.
“Através da investigação chefiada pelo Roberto Leal, coordenador de Jequié, houve todo um trabalho a ponto deles conseguirem chegar no autor e no sítio da família do autor onde as armas estavam enterradas”, pontuou.
11 homicídios
Em todos os 11 homicídios, alguns detalhes os conectaram, sobretudo pela ligação dos mais recentes ocorridos no município de Jequié, com os gerados em Feira de Santana e Rafael Jambeiro.
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"A gente começou a investigação, a puxar todas as peças a partir daquele sêxtuplo que a gente teve em Jequié, no mês de outubro. A partir daí as investigações nos levaram de que todos teriam uma conexão, porque conseguimos apreender duas armas, depois mais três no sítio do Conde, e, através da perícia, detectamos que essa arma, foi usada em todos os 11 homicídios, nos quatro iniciais em Feira no mês de agosto em um restaurante, depois no homicídio em Rafael Jambeiro, depois nesses três em Jequié", detalhou o policial.
Quadrilha
O bonde criminoso contou com um policial militar da reserva, morador da cidade de Alagoinhas. Eles foram contratados por um cigano que 'quebrou o pau' com um membro da família das vítimas. De modo a se vingar de todos, um idoso, uma mulher grávida de 9 meses e uma criança de 5 anos entraram no seu radar.
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