O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), saiu mais cedo da audiência pública na Câmara dos Deputados realizada pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO), nesta terça-feira (11), acompanhado do secretário executivo da pasta, Ricardo Capelli, e pelo secretário de Segurança Pública, Tadeu Alencar. A sessão ficou tumultuada com gritos dos parlamentares, trocas de acusações de ofensas e ameaças, além de pedidos de ordem.
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Depois de um longo período de silêncio, Dino informou a Ubiratan Sanderson (PL-RS), presidente da comissão, que sairia da audiência pública se a confusão continuasse. Isso ocorreu depois que houve uma gritaria generalizada, quando o deputado Gervásio Maia (PSB-PB) acusou Carla Zambelli (PL-SP) de mandar um colega "tomar no c*". Antes disso, Orlando Silva (PCdoB-SP) pediu a gravação dos microfones para verificar o que a deputada havia dito.
Veja o vídeo:
Após várias intervenções e tumultos causados por provocações entre parlamentares, incluindo o resgate do xingamento "chupetinha" contra Nikolas Ferreira (PL-MG) por seus colegas, a situação se complicou durante uma discussão entre Gilvan da Federal (PL-ES) e Dimas Gadelha (PT-RJ). O petista acusou o colega de tê-lo ameaçado fisicamente.
Além disso, houve também uma acusação de xenofobia. O deputado Duarte Júnior (PSB-MA) afirmou que o cabo Gilberto Silva (PL-PB) o ofendeu, depreciando o estado do Maranhão. Em mais de uma ocasião, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) gritou "expulsa o Maranhão", irritando um grupo de parlamentares.
O deputado Zé Trovão (PL-SC) entrou na audiência no meio da confusão e tentou acalmar a discussão entre Duarte e outros deputados. Enquanto tentava apaziguar seus colegas, Duarte o repreendeu com um "não me toque" e isso o irritou, desencadeando uma briga nova.