O pedido para que as contas do delegado Rivaldo Batista sejam desbloqueadas foi negado, nesta sexta-feira (5). A decisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A sugestão da defesa de um dos mandantes da morte de Marielle Franco tinha a proposta de viabilizar o uso dos recursos das duas contas-salários. Ex-chefe da Polícia Civil do Rio, ele foi capturado pela Polícia Federal (PF) por supostamente planejar os homicídios da vereadora e do motorista Anderson Gomes.
O mesmo indivíduo ainda teria protegido o deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas Domingos Brazão, também mandantes do crime.
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Barbosa recebe aproximadamente R$ 32 mil líquidos mensais da Polícia Civil. Outros R$ 4 mil são provenientes da remuneração de uma universidade particular onde atua como professor.
Moraes na ‘bruxa’
Moraes também indeferiu a solicitação da defesa de Barbosa para que alterasse o horário de recolhimento domiciliar imposto pela Corte à sua mulher, Érika Andrade de Almeida Araújo.
O ministro entende que as medidas cautelares impostas ao casal devem ser mantidas para garantir a colheita de provas no decorrer da investigação sem que haja interferência na ação penal.