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Cotada para a prefeitura de Salvador - 18/07/2023, 16:32 - Cássio Moreira - Atualizado em 18/07/2023, 16:51

“Candidatura não se faz sozinha”, diz Maria Marighella sobre 2024

Em entrevista exclusiva para o Portal MASSA!, presidente da Funarte abre o jogo sobre possível candidatura à prefeitura de Salvador em 2024

Presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e vereadora licenciada de Salvador City, Maria Marighella é apontada por alguns nomes do PT como a ‘candidata ideal’ para disputar a prefeitura da capital baiana em 2024, representando a tão discutida renovação da sigla. Em entrevista exclusiva ao Portal MASSA!, Maria abriu o jogo e deixou claro que qualquer candidatura deve nascer de um “conjunto de forças”.

Aspas

Uma candidatura nasce de um conjunto de forças que se fazem juntas, colocam o pé na porta em defesa de um projeto e de uma agenda

Maria, que ficou por dois anos no agitado Plenário Cosme de Farias, até ser convocada pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, para a função de coordenar a Funarte no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), destacou que o primeiro passo é debater o papel das cidades na democracia brasileira e na garantia de direitos à população, e cobrou atenção do poder público para temas como emprego, renda, igualdade racial e políticas de gênero.

“Primeiro é importante colocar em debate o papel que as cidades cumprirão na democracia brasileira, na promoção dos direitos, da igualdade e justiça. Os índices, os números, os dados de Salvador são alarmantes. Estou no momento licenciada do mandato de vereadora, um mandato ativo, muito comprometido com agendas importantes, mas que não estão sendo tratadas com o devido aprofundamento na ordem do dia dos poderes públicos que incidem em Salvador: gênero, igualdade racial, emprego e renda e direito à cidade em concepção ampla”, iniciou a presidente da Funarte.

Aspas

Primeiro é importante colocar em debate o papel que as cidades cumprirão na democracia brasileira, na promoção dos direitos, da igualdade e justiça. Os índices, os números, os dados de Salvador são alarmantes

Maria Marighella completou reforçando que é preciso um grande debate para que a capital baiana acompanhe as políticas do governo federal. Outro ponto importante, segundo a vereadora licenciada e titular da Funarte, é a discussão de assuntos ligados ao meio ambiente.

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“Precisamos de um debate em Salvador que acompanhe os avanços do Governo Federal sobre cultura, escola em tempo integral, gestão de resíduos sólidos, transição energética. A nível global, o clima é pauta central e o Brasil está empenhado em se reconectar com o meio ambiente. Temos um Plano Municipal em Salvador e a gente não tem delimitada uma agenda de desmatamento zero, de mobilidade urbana relacionada a isso. De tarifa zero”, completou.

Candidatura

Sobre a candidatura à prefeitura de Salvador, Marighella lembrou da missão como vereadora, mas não descartou a missão, caso seja convocada pelo PT. Segundo Maria, uma candidatura não nasce sozinha, mas sim do trabalho de um conjunto de forças em torno de um projeto.

“Sobre candidatura, assumimos um compromisso com Salvador e seguimos com ele. Mas, assim como política não se faz sozinha, uma candidatura também não. Uma candidatura nasce de um conjunto de forças que se fazem juntas, colocam o pé na porta em defesa de um projeto e de uma agenda. Quando esse momento chega temos que ouvir e avançar”, afirmou Maria Marighella.

Cenário atual

Além de Maria Marighella, o PT discute outros nomes para bater de frente com o prefeito Bruno Reis (União Brasil) em 2024. O deputado estadual Robinson Almeida, a socióloga Vilma Reis e o presidente da Conder, José Trindade, hoje no PSB, são os demais nomes.

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