Negligência e interferência deliberada. Essas foram as acusações feitas contra três policiais de Oregon (EUA) na Justiça nos últimos dias. A ação foi movida pela família de Nathan Bradford Smith, de 33 anos, que morreu após passar mal dentro de uma viatura, enquanto um dos agentes assistia Tik Tok e trocava mensagens.
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Segundo o portal Extra, os parentes de Nathan afirmaram que Benjamin Martin, Tristan Smith e Wesley O’Connor ignoraram o sofrimento da vítima, que estava trancada no banco de trás do carro, sufocando devido ao abafamento e ao calor excessivo.
Análises feitas nas câmeras corporais mostraram que, enquanto Nathan passava mal, o agente Benjamin Martin assistia vídeos curtos no celular e enviava mensagens íntimas. Segundo o portal de notícias local "Oregon Live", uma elas dizia: "Estou tão pronto para abraços que parece que não te vejo há uma semana".
Quando voltou ao veículo, o guarda encontrou Nathan de cabeça baixa, puxando o ar e parcialmente desacordado. Martin aplicou um remédio para overdose e acionou os médicos, que constataram febre de quase 42°C e o socorreram para um hospital. No entanto, o homem não resistiu após sofrer uma parada cardíaca.
O advogado da família da vítima, Juan Chavez, disse que ele sofreu uma hipertermia. "Quando os policiais o encontraram, ele apresentava claramente sinais de sofrimento médico, e o que sabemos quando ele finalmente conseguiu consultar um médico é que sua temperatura era de 41,5°C. Ele estava hipertérmico e ia morrer. E, infelizmente, morreu".
Segundo os policiais, Nathan foi preso após ser flagrado fumando metanfetamina e falando tudo embolado. No momento da prisão, ele estava caído no chão, vestindo um casaco e calça impermeável, em frente a um motel.
O jornal "New York Post" informou que nenhuma acusação criminal foi apresentada após o incidente.
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