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Inédito - 04/03/2024, 16:49 - Da Redação

"Tenho pena só", dispara filho de Eliza Samudio sobre goleiro Bruno

Bruninho é goleiro nas divisões de base do Athletico-PR

Eliza Samudio, Bruninho e Bruno goleiro
Eliza Samudio, Bruninho e Bruno goleiro |  Foto: Reprodução / Redes Sociais

Bruninho, filho de Eliza Samudio e do goleiro Bruno Fernandes, ex-jogador do Flamengo, falou pela primeira vez sobre o pai, condenado pela morte da mãe em 2013. O garoto de 14 anos, que atua nas categorias de base do Athletico-PR como goleiro, afirmou que não tem muito a comentar sobre o genitor.

"Tenho nada, tenho pena só. É só isso que tenho para falar. Ele tinha uma carreira muito incrível pela frente e destruiu tudo", disse o garoto. "Era um bom atleta, só que não era uma boa pessoa", acrescentou em outro trecho da entrevista ao programa Geral do Povo, da RedeTV!.

Ao falar sobre os sentimentos que teve na época em que descobriu, pela sua avó e tutora legal, Sônia Moura, a verdade sobre o pai, o garoto mostrou indiferença. "Fiquei normal, porque para mim, tanto meu pai de sangue quanto minha mãe que já se foi, eram pessoas desconhecidas para mim. Não conheci, nunca vi na minha vida. Para mim, não fez tanta diferença", relatou.

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A escolha de jogar na posição de goleiro, como Bruno, não tem nenhuma relação com o ex-jogador do Flamengo. "Eu estava jogando em uma escolinha. Um goleiro toda hora não podia ir para o treino e eu falei: 'deixa que eu vou'. E estou aí até hoje", explicou o jovem atleta do Furacão.

A avó, a quem Bruninho chama de mãe, também falou ao programa e contou como foi revelar a verdade ao menino. "Eu falava somente da mãe, nunca fazia referência ao pai. Ele devia ter 8, 9 anos. Ele chegou e perguntou para mim: 'E o meu pai? Tem onde a gente ir?'. Eu expliquei, dava uma enrolada. Aí um dia ele chegou e foi categórico: 'se está morando longe, a gente pode pegar ônibus, avião'. Aí eu falei para ele: 'seu pai está preso'. E ele perguntou: 'Foi preso por quê? Ele roubou ou foi pego com droga?' Eu falei, nem uma coisa nem outro. 'Então ele matou alguém', ele disse. Eu falei: 'matar não, mas foi responsável pela morte de uma pessoa'. Daí, ele vira e fala para mim: 'foi minha mãe?'. Eu falei: 'foi'".

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