Convocado para prestar depoimento à CPI das Pirâmides Financeiras, nesta terça-feira (22), o ex-jogador, Ronaldinho Gaúcho, deu um 'perdido' nos parlamentares e faltou a comissão. Por conta disso, ele e seu irmão podem ser submetidos a sofrerem uma condução coercitiva, caso não apareçam a próxima sessão, a qual foram convocados.
O ex-camisa 10 da Seleção Brasileira e seu irmão Assis Moreira, conseguiram uma liminar em conjunto do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), na última segunda-feira (21), para que ambos pudessem ficar de 'bico fechado' durante o processo.
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"Quero deixar claro que o Ronaldinho e o irmão (o também ex-jogador Roberto Assis) estão se ausentando de forma irregular. O que a gente menos quer é a condução coercitiva, mas, se for preciso, vamos fazer isso, buscar com a força policial. Não é pela condição de ser jogador, ser rico ou pobre, que não vai participar. Esperamos que na quinta-feira possamos ouvi-lo", indicou Ricardo Silva, relator da CPI.
Ronaldinho juntamente do seu irmão e de Marcelo Lara foram requisitados a comparecerem na Comissão Parlamentar dos Inquéritos para prestarem depoimentos sobre as suspeitas de haver fraudes com investimentos em criptomoedas na empresa administrada pelos três, a 18K Ronaldinho.
Durante a convocação, Ricardo relatou que a empresa do ex-atleta arbitrava a venda de criptomoedas, prometendo render o valor investido em até 2% ao dia. Porém, a instituição acabou bloqueando as contas dos clientes e deixando os investidores sem receber o devido pagamento.