Craque e lenda do futebol, Ronaldinho Gaúcho voltou aos holofotes, não por sua habilidade com a bola, mas por ser alvo de investigações da Polícia Federal (PF). Ele, que já esteve preso em 2020, no Paraguai, por uso de documentos falsos, agora está sendo ligado a um narcotraficante que teria lhe dado apoio enquanto estava encarcerado.
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As conversas entre os dois foram encontradas no celular de Marcos Silas Neves de Souza, conhecido como GT, apontado como líder do tráfico. De acordo com as mensagens, o criminoso teria enviado churrasco e cerveja ao ex-atleta dentro do presídio, em troca de uma camiseta autografada da seleção brasileira.
Segundo reportagem de Fábio Serapião (UOL), o próprio GT descreveu os supostos favores concedidos a Ronaldinho, com o auxílio de pessoas de confiança dentro da prisão.
Defesa nega ligação
A defesa do ex-jogador negou qualquer relação com o narcotraficante. O advogado Sérgio Queiroz afirmou que Ronaldinho “autografa camisetas para fãs em todo o mundo” e disse ser “impossível lembrar se alguma dedicatória foi feita a alguém com esse nome”.
Apesar de ser mencionado nas mensagens, Ronaldinho Gaúcho não é investigado nem suspeito de envolvimento com o crime. A defesa de GT não foi localizada.
O ex-craque e seu irmão, Roberto de Assis, foram presos em março de 2020 ao tentarem entrar no Paraguai com passaportes falsos. Ronaldinho passou 32 dias detido antes de ser transferido para prisão domiciliar em Assunção.
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