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Visão apurada - 14/10/2025, 22:00 - Da Redação

Olheiro do Bahia revela como chega em jogadores 'entocados'; confira

Contratações de desconhecidos deram muito certo no Tricolor de Aço

Fabrício Souza, head scout do Bahia
Fabrício Souza, head scout do Bahia |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Popularmente conhecido como olheiro e, para os mais atuais, Head Scout, Fabrício Souza é o grande responsável por trazer nomes sem tanto prestígio no futebol nacional e que foram fundamentais para levar o Bahia a lugares expressivos, como à Copa Libertadores e aos títulos do Baianão e da Copa do Nordeste deste ano.

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Em entrevista ao ge, ele revelou o grande segredo para encontrar nomes mais 'entocados'. Para chegar nesses jogadores, o especialista detalhou que precisa passar por um processo de três etapas:

  • Planejamento do elenco: ficar ligado em qual perfil de jogador está faltando, qual é o estilo de jogo, como costuma se adaptar e uma análise que une técnica e tática;
  • Observação e Identificação: utiliza informações obtidas internamente e da rede global do City Football Group (CFG), ligando dados com a avaliação por vídeo e presencial;
  • Relatório e decisão: produção de relatórios detalhando tudo sobre o 'boleiro'.

Antes mesmo do Bahia virar SAF, Fabrício já colava com o Grupo City correndo trecho atrás de craques. O profissional também destacou que para chegar até um 'bom achado' troca ideia com o diretor de futebol do clube, Cadu Santoro.

Com a equipe cheia de gringos, como Mingo e Sanabria, além de Lucho Rodríguez que partiu nesta temporada, o olheiro tricolor explicou a troca de informações com a galera de scout, do Grupo City, que opera nos países dos atletas.

"A presença de scouts nas regiões onde ambos jogaram, junto da varredura global que fazemos, nos fornece ricas informações e um histórico consistente destes jogadores, nos fornecendo subsídios para uma tomada de decisão mais eficaz", detalhou.

A atenção do scout não está apenas nos gringos, mas em jogadores bem próximos do território baiano, como foi o caso de Luciano Juba (ex-Sport), Caio Alexandre (ex-Fortaleza) e Erick Pulga (ex-Ceará).

"Desenvolvemos uma estratégia de avaliação global de jogadores e obviamente a região Nordeste está contemplada, o que tem se mostrado altamente eficaz. Em dois anos, contratamos três destaques de times profissionais do Nordeste: Juba do Sport (2023), Caio Alexandre do Fortaleza (2024) e Pulga do Ceará (2025). Além disso, há um processo muito bem estruturado de captação para as categorias de base, com ênfase local, o que cria oportunidades a diversos talentos regionais de estarem no processo de desenvolvimento dentro da metodologia do E.C. Bahia SAF e CFG", contou.

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