A mulher que acusa Daniel Alves de crime sexual, voltou atrás em sua decisão e durante o mês de agosto optou por pedir indenização. Anteriormente, em janeiro, ela tinha renunciado à indenização.
Segundo documentos obtidos pelo jornal espanhol La Vanguardia, a mulher, de 23 anos, não tinha noção das proporções que o caso poderia tomar. Ester García, advogada da vítima, apresentou uma carta formal em agosto, em que é informada a decisão da jovem de revogar a abdicação da indenização do jogador por danos morais.
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"Ela (vítima) não tinha conhecimento de todas as consequências do crime nem das circunstâncias supervenientes que impediriam ele, conforme descrito no relatório médico forense, o desenvolvimento de sintomas de ansiedade e depressão, de intensidade geral moderada, e, portanto, uma deterioração significativa em várias áreas do funcionamento diário. O documento foi apresentado no verão e hoje a vítima continua em licença médica e em tratamento psicológico", informou a advogada, em documento enviado à corte espanhol.
Segundo a legislação espanhola, a vítima pode revogar a renúncia à ação civil se as consequências do crime forem mais graves do que as previstas no momento da denúncia. Porém, isso só pode ocorrer antes das manifestações das partes. Neste caso, ainda não existe uma data para o julgamento do lateral-direito.
A denúncia do MP solicita nove anos de prisão ao acusado e defende que 150 mil euros de indenização sejam pagos para a vítima que acusa o jogador de estuprá-la.
Daniel Alves está preso em Barcelona desde o dia 20 de janeiro deste ano e está próximo de ser julgado pelo crime sexual de que é acusado. O crime teria acontecido em dezembro de 2022, na casa noturna Sutton. Por sua vez, o ex-jogador nega as acusações.