A Fórmula 1 sediou o seu maior escândalo recente chamado de “Singapuragate” em 2008. Na oportunidade, o episódio impactou na disputa do título entre o brasileiro Felipe Massa e o britânico Lewis Hamilton. Acerca dessa história, Nelson Piquet Jr abriu o jogo após 15 anos da sua batida intencional no GP de Singapura.
Atualmente piloto na Stock Car, ele mencionou como a pressão exercida pelo então chefe da Renault, Flavio Briatore, foi 'pesado' na sua decisão.
“A pressão do Flavio era muito grande pra cima de mim. Até que chegou aquele final de semana; me colocaram contra a parede, psicologicamente e eu não tive como... As pessoas me perguntam: "você faria de novo?". É óbvio que não. Mas você não tem ninguém ali com você a não ser um bullying daquele; "olha, é sua última chance, olha isso, olha aquilo". E você vê seu sonho, pelo qual lutou a vida inteira, parece que tudo está dando errado”, lembra o piloto de 37 anos no podcast "Pelas Pistas".
O caso ganhou novos holofotes em março deste ano após Bernie Ecclestone, ex-chefão da F1, admitir que já acumulava provas suficientes para investigar a corrida na temporada de 2008. As falas do bilionário fizeram com que Massa, vice-campeão, avaliasse suas opções legais diante do ocorrido.
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Na época, ele, que era titular da Renault, recebeu um pedido de Briatore e do diretor-técnico Pat Symonds para favorecer Fernando Alonso. Na cobertura da bandeira amarela, a Ferrari trouxe Massa, pole position, para os pit stops. No entanto, a equipe cometeu vários erros na parada e Alonso venceu a etapa.
Daqui a duas semanas, a edição atual da F1 retoma a ativa com o GP do Azerbaijão, em 30 de abril. Um dia antes, será realizada a corrida classificatória da etapa, às 10h30 (horário de Brasília).