
Além da revolta dos tricolores após a derrota do Bahia para o Vasco por 3 a 1, na noite de quarta-feira (24), em São Januário, muitos questionamentos surgiram sobre a decisão do árbitro João Vitor Gobi em expulsar o tricolor Jean Lucas no primeiro tempo. Horas após o jogo, os áudios do VAR foram divulgados pela CBF, esclarecendo o critério usado pela arbitragem.
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O lance aconteceu aos 35 minutos - quando o time baiano vencia por 1 a 0 - , e o camisa 6 do Esquadrão dividiu uma bola com Cauan Barros na beira do campo. Inicialmente, o juiz não advertiu Jean Lucas, mas mudou de ideia após ser chamado por Gilberto Rodrigues Castro Junior.
Segundo o árbitro de vídeo, o meio-campista tricolor deu uma carga excessiva no adversário. "Para mim faz movimento de braço que não precisa. Pega, sim. Ele joga o corpo. Sugiro revisão para possível cartão vermelho. O jogador atinge o rosto do seu adversário, em um movimento adicional e deliberado".
Após rever o lance, João Vitor Gobi decidiu expulsar Jean Lucas. "O jogador número 6 vai para disputar a bola e, com o cotovelo, atinge uma parte sensível que é o rosto do seu adversário, com uma intensidade alta. Por esse motivo, tiro livre indireto e cartão vermelho para o número 6".
Possível expulsão de Sanabria
No segundo tempo, o VAR chamou novamente o árbitro de campo e para analisar outra expulsão envolvendo um atleta do Bahia, desta vez Sanabria, que já tinha recebido cartão amarelo.
"A intenção dele é só colocar o pé. Não vai disputar a bola. Sugiro revisão para possível cartão vermelho. O atleta vem com a perna, vem por cima, não disputa a bola, com intensidade alta", recomendou Gilberto Rodrigues.
No entanto, o juiz considerou o contato normal de jogo. "Para mim, tem o contato com a sola no pé. Para mim, contato com intensidade média. É um pé com pé. Não pega com contato pleno na canela".