Condenado a quatro anos e meio de prisão pelo tribunal da Espanha, após ser acusado de ter estuprado uma mulher de 23 anos, no banheiro de uma boate em Barcelona, Daniel Alves e a defesa ainda não se deram por vencido. A advogada do jogador, Inés Guardiola, afirmou nesta quinta-feira (22) que vai tentar recorrer à condenação imposta pela justiça.
“Vamos recorrer. Sigo acreditando na inocência do senhor Alves”, disse a defesa, mencionando também que o atleta está “inteiro” após ser sentenciado. “Ele está inteiro. Agora temos que estudar a sentença com tranquilidade”.
Alves foi considerado culpado após a corte concluir que a vítima foi violada sexualmente sem consentimento. Além disso, a justiça negou que o atleta tenha cometido o ato enquanto estava embriagado, o que era um dos argumentos usados pela defesa para possivelmente reduzir a pena, caso fosse considerado culpado.
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De acordo com o tribunal, “o arguido agarrou abruptamente a denunciante, atirou-a ao chão e, impedindo-a de se mexer, penetrou-a pela vagina, apesar de a denunciante ter dito que não, que queria ir embora”.
O Ministério Público da Espanha solicitava que o ex-lateral direito da Seleção Brasileira fosse condenado a 9 anos de prisão. Por outro lado, a vítima e os advogados pediam uma pena ainda maior, de 12 anos. Além dos quatro anos e meio atrás das grades, o jogador também foi sentenciado a cinco anos com liberdade vigiada, nove de afastamento da vítima e terá que pagar uma indenização no valor de 150 mil euros.