O Dia dos Pais, celebrado anualmente como uma data para homenagear a união entre pais e filhos, terá um significado especial este ano para as famílias baianas, pois coincidirá com o clássico entre Bahia e Vitória, válido pela 22ª rodada da Série A do Brasileirão, no domingo (11). Assim, a celebração da data será marcada também pela emoção e rivalidade.
Este embate histórico entre os times baianos adiciona um tempero especial para as comemorações, que serão ainda mais animadas pelo futebol em família. Em meio ao Ba-Vi no Dia dos Pais, o Portal MASSA! conversou com o senhor Ocimar Souza, um torcedor apaixonado pelo Vitória, que acompanhará o jogo ao lado dos filhos Leon e Lorena, também rubro-negros, e Lucas, o único tricolor da casa.
“É uma data comemorativa, mas o clima é de guerra! Eu sou Vitória, a maioria dos meus filhos é Vitória, só tenho um filho que é Bahia, mas ele não mora comigo não, ele tem a residência dele, é o sofredor, a ‘ovelha negra’ da família. O clima é muito normal, mas no Ba-Vi fica acirrado, a gente faz muita gozação e brincadeira com ele, que infelizmente foi ser Bahia”, disse ele.
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A rivalidade entre a dupla Ba-Vi, ao longo dos anos, se reflete em gozações e provocações entre pais e filhos, durante e após o confronto entre as equipes. No caso de senhor Ocimar e suas ‘crias’, essa rivalidade é ainda mais intensa, pois Lucas, o único filho que contrariou a linhagem rubro-negra da família, não escapa das provocações. Defendendo o lado tricolor, o rapaz entra na brincadeira e participa das resenhas com o pai e os irmãos, fortalecendo ainda mais os laços familiares.
“O jogo é uma rivalidade, mas também é uma diversão. Que vença o melhor, e eu espero que o Vitória vença. Mas se o Bahia ganhar, é paciência, vou ter que aguentar a gozação. Mas se o Vitória ganhar, vou aplaudir, provocar e brincar com ele também. Apesar dele ser Bahia, é meu filho, e a família é sempre unida. Pra mim é um dia normal. Vou fazer um almoço pra comer com meus filhos e depois aguardar para torcer no Ba-Vi”, comentou.
Lembranças de clássicos memoráveis
No auge dos 59 anos, Ocimar já vivenciou muitos clássicos na companhia dos filhos. Para ele, dois dos momentos mais memoráveis e de maior resenha familiar aconteceram nas goleadas de 7 a 3 e 5 a 1, aplicadas pelo Leão da Barra sobre o Tricolor de Aço, em 2013.
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“As boas lembranças foram quando o Vitória deu sete a três no Bahia e também o cinco a um. Eu e meus filhos rubro-negros ficamos em êxtase, enquanto meu outro filho Bahia ficou com a ‘cabeça inchada’ o dia inteiro, pois estávamos fazendo gozação com ele. As brincadeiras duraram muitos e muitos anos. Essa foi a grande lembrança, os dois ‘cacetes’ que o Vitória deu na casa de praia”, lembrou.
Sentimento único
Por fim, o coroa rubro-negro expressou o sentimento de passar o dia comemorativo assistindo ao clássico Ba-Vi com seus filhos. “Para mim é uma sensação excelente estar ao lado da nossa família neste dia. Independente das torcidas, eu sou pai, ele é meu filho, somos uma família e eu gosto muito disso. Antigamente era com minha mãe, mas infelizmente Deus já levou ela. Era uma alegria total”, finalizou.