
Na grande decisão da Copa do Nordeste, o Bahia encara o Confiança, neste sábado (6), às 17h30, na Arena Fonte Nova, com uma expressiva vantagem de 4 a 1, conquistada no primeiro duelo, na quarta-feira (3), em Aracaju. Com grandes chances de conquistar o quinto título da competição regional, o Tricolor de Aço pode se tornar o maior campeão da história do torneio.
Leia Também:
Com quatro títulos do Nordestão, conquistados em 1948, 2001, 2002 e 2017, o Bahia pode se tornar o primeiro pentacampeão da copa, superando o maior rival, o Vitória. Para isso, o Esquadrão pode perder por até dois gols de diferença, que, mesmo assim, ainda fica com a taça.
Primeiro jogo
O primeiro confronto da final aconteceu em um clima tanto atípico para os torcedores do Bahia, já que vinha de uma sonora goleada, de 5 a 1, sofrida para o Mirassol, pelo Campeonato Brasileiro. Mesmo com um ar de dúvida, já que utilizaria um time misto, o Tricolor de Aço não teve dó e meteu um expressivo 4 a 1, com gols de Willian José, Lucho Rodríguez, Rodrigo Nestor e Rezende.

Casa cheia
Com expectativa de reunir o maior público da Arena Fonte Nova em 2025, a decisão da Copa do Nordeste deve ter um show da torcida do Esquadrão. Os pouco mais de 48 mil ingressos se esgotaram na tarde desta sexta (5).
O maior público do Bahia na temporada foi no último Ba-Vi, pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro, quando colocou 47.273 na Fonte e conquistou o triunfo de 2 a 1.
Segundo título da temporada e da era Ceni
Campeão do Baianão 2025, o Esquadrão pode faturar o segundo título da temporada. A última vez que o Bahia levou o Campeonato Baiano e o Nordestão, no mesmo ano, foi em 2001, quando tinha grandes nomes no elenco, como Nonato, Daniel Alves, Preto Casagrande e Robgol.
Rogério Ceni também pode colocar a oitava taça na sua sala de troféus. Pelo Bahia, caso saia campeão, será o segundo título também. Na temporada passada, perdeu o Baianão, na final, para o Vitória. Já na competição regional, caiu na semifinal para o CRB.
Provável conquista com time alternativo
Outro ponto a se comemorar pela torcida é o uso de jogadores que não costumam entrar entre os 11 titulares e, até mesmo, passar a utilizar mais jogadores das divisões de base, como foi o caso do primeiro jogo da final, onde nove jogadores foram convocados e sete entraram em campo.
A marca foi comemorada por Rogério Ceni, que pretende utilizar novamente a garotada na decisão deste sábado (6). "Sidney entrou nos últimos minutos, jogou na função dele, cumpriu o papel. Juninho quase fez um gol, é quem menos trabalha com a gente, então tem um pouco mais de dificuldade. O Zé Guilherme entrou bem. Fredi foi muito bem como terceiro construtor, jogou de lateral e zagueiro", disse o treinador.
