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Retrato do Baianão - 03/02/2025, 14:20 - Lucas Vieira

Arbitragem, 'pastos' e demissões em massa: entenda críticas sobre estaduais

Rogério Ceni esculhambou o campeonato após o Ba-Vi 500

"Ninguém quer jogar o Campeonato Baiano", disparou  Rogério Ceni.
"Ninguém quer jogar o Campeonato Baiano", disparou Rogério Ceni. |  Foto: Letícia Martins/EC Bahia

O Baianão está no centro de uma enxurrada de críticas. Técnicos e dirigentes vêm explanando os problemas do estadual, que vão desde a arbitragem contestada até campos em condições deploráveis. A declaração mais recente partiu de Rogério Ceni, treinador do Bahia, após o Ba-Vi 500. Sem papas na língua, ele 'desceu a madeira' na organização do torneio.

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"Tem que se investir no campeonato, temos que ter campos melhores, parcerias, até com os próprios Bahia e Vitória. [...] Ninguém quer jogar o Campeonato Baiano, os grandes. Acha que alguém gosta de ir para o interior para jogar no Campeonato Baiano? O que dá lucro são os jogos como os de hoje, os clássicos. Seja aqui, seja no Barradão", declarou.

Rogério Ceni, técnico do Bahia
Rogério Ceni, técnico do Bahia | Foto: Letícia Martins / EC Bahia

Apito surdo

A arbitragem baiana tem sido motivo de insatisfação geral. Na mesma entrevista, o treinador também foi pra cima dos juízes da competição.

"Arbitragem um pouquinho infeliz. [...] Eles não tinham comunicação o jogo inteiro, rádio não funcionou. A gente quer um campeonato estadual bom, [...] quando vem aqui encontramos dificuldades que deveriam ser solucionadas, pelo menos a comunicação. Coisas básicas para o futebol", afirmou Rogério Ceni.

Árbitro Bruno Pereira Vasconcelos, responsável pelo apito no Ba-Vi 500
Árbitro Bruno Pereira Vasconcelos, responsável pelo apito no Ba-Vi 500 | Foto: FBF

Campos fuleiros

Além da arbitragem, os gramados dos estádios do interior baiano são alvo de críticas constantes. Exemplo disso foi a treta entre o Fábio Mota e o presidente do Juazeirense Roberto Carlos sobre o gramado do Adalto de Moraes, em Juazeiro.

A partida entre os clubes aconteceu no dia 15 de janeiro e durante aquela semana os dois presidentes trocaram algumas 'farpas'. O presidente do Vitória gravou um vídeo expondo as péssimas condições do Adautão, com vestiários precários até problemas de higiene e risco de lesões. Assista:

Além disso, os treinadores 'largaram o doce' sobre os gramados do Estado. Veja:

"Praticamos outro esporte. Não é o futebol que estou acostumado. O gramado prejudicou muito a qualidade do jogo", afirmou Thaigo Carpini, comandante do leão da Barra sobre o Adaltão.

Thiago Carpini  ao lado de Rogério Ceni
Thiago Carpini ao lado de Rogério Ceni | Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Já o 'professor' tricolor atacou o gramado do Waldomirão, casa do Jequié, e sugeriu uma solução.

"Com relação a gramados, no interior da Bahia como um todo, a Federação, com a ligação forte que tem com a CBF, deveria investir até em gramado sintético, padronizado para todos os clubes, acho que seria uma boa até para a cidade; e quando chegar no momento de Estadual, ter um gramado melhor para jogar com menos riscos de lesão para os dois lados", reclamou.

Demissões em massa!

O Baianão 2025 está mais impiedoso com os técnicos do que nunca. Em apenas seis rodadas, cinco treinadores já foram demitidos, número superior ao total de demissões em toda a edição de 2024.

A última queda foi a de Betinho, do Jequié, após a derrota para o Bahia. Antes dele, Laécio Aquino (Jacobina), João Carlos (Juazeirense), Sérgio Araújo (Barcelona de Ilhéus) e Adriano de Souza (Atlético de Alagoinhas) já haviam sido dispensados.

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