Eliminada precocemente na fase de grupos da Copa da Rússia, em 2018, quando ficou no último lugar, atrás da Coreia do Sul, do México e da Suécia, essas duas últimas avançaram para o mata-mata, a Alemanha tenta deixar o vexame de lado e se concentrar no hoje, no agora.
A seleção alemã estreia na Copa do Qatar nesta quarta-feira (23), às 10h (horário da Bahia), contra o Japão, no estádio Internacional Khalifa, em Doha, em jogo válido pelo grupo E, que conta ainda com Espanha e Costa Rica.
Da campanha vexatória na Rússia, 11 jogadores foram convocados para jogar no Qatar. São eles, os goleiros Neuer, Ter Stegen e Trapp, os zagueiros Ginter, Rüdiger e Sule, os volantes Kimmich e Goretzka, os meias Julian Brant e Gündogan, e o atacante Thomas Muller.
“Não é um trauma. O futebol é muito acelerado, então você não tem muito tempo para falar sobre sucessos e fracassos. Ninguém que estava lá na época se lembra dos jogos contra o México ou a Coreia do Sul. É uma Copa do Mundo, então nenhuma motivação especial é necessária”, comentou zagueiro Niklas Sule.
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O defensor, que atua no Borussia Dortmund, afirmou que os jogadores aprenderam uma lição em 2018 e que o time está preparado. “Você não tem muitas oportunidades em uma Copa do Mundo para fazer reparações, vimos isso em 2018. Temos que treinar os procedimentos no menor tempo possível e discuti-los repetidamente para que possamos ter um desempenho superior”.
Para o duelo com o Japão, o técnico alemão Hans-Dieter Flick não poderá contar com atacante Leroy Sané, com uma lesão no joelho direito.
Um pouco depois, às 13h, a Espanha duela com a Costa Rica. Para a partida, o técnico Luis Henrique continua fazendo mistério sobre a escalação. “"Escolho os jogadores com base no sentimento”, falou.