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CineMassa - 31/10/2024, 07:00 - Artur Soares*

'Terrifier 3': palhaço atribulado volta com mais terror e sanguinolência; leia a crítica

Novo filme mistura o horror do palhaço assassino com o clima natalino, prometendo sustos e cenas brutais

Clima natalino só serviu para deixar o palhaço Art mais 'endiabrado'
Clima natalino só serviu para deixar o palhaço Art mais 'endiabrado' |  Foto: Divulgação

O Dia das Bruxas chegou e os sustos tomaram conta da cidade. Durante essa data, os filmes de terror ganham os holofotes. Aproveitando esse momento, uma das mais famosas franquias desse gênero acaba de ganhar uma sequência. Terrifier 3 chega aos cinemas hoje e revela o retorno do palhaço Art. Dessa vez, o vilão vai cometer diferentes atrocidades em clima natalino, com direito ao Art vestido de Papai Noel.

Veja o trailer:

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Embora tenha começado em 2016, Terrifier se tornou em pouco tempo uma das maiores referências do horror. A saga trouxe relevância novamente para os “filmes b”, um subgênero de produções que são marcadas por seu baixo orçamento, bom humor e muita sanguinolência.

O termo surgiu durante a década de 1930, quando os cinemas exibiam sessões duplas. A primeira obra, considerada o “filme a”, era de maior orçamento e qualidade, enquanto o “filme b” era o oposto.

Palhaço problemático

Um dos motivos para o sucesso da franquia é seu antagonista. Art carrega todos os elementos dos grandes assassinos do cinema. Personagens como Jason Voorhees, Michael Myers e Chucky são apenas algumas claras inspirações para o palhaço.

Nessa nova continuação, o vilão comete crimes ainda mais brutais. Com muita violência explícita, é preciso ter estômago para assistir à obra.

Como o cinema b é marcado por produções baratas, a maioria dos diretores usavam o humor para disfarçar esse defeito. Damien Leone, diretor de Terrifier, também utiliza essa estratégia.

Apesar de cometer assassinatos horríveis, Art ainda consegue ser um personagem extremamente carismático. Essa dinâmica acaba rendendo momentos inesperadamente engraçados.

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Longo, mais interessante

Como era esperado, nem todos os personagens recebem destaque. Outro deslize da sequência é não saber quando terminar. A obra se estende mais do que deve e entrega um final arrastado. Além disso, visando promover algo chocante, algumas mortes também acabam durando mais do que o necessário.

Terrifier 3 relembra que produções de baixo orçamento também podem ser divertidas. A sequência entrega uma história mais desenvolvida que seus antecessores e marca uma grande transformação na saga. Mesmo que a trama se prolongue mais do que necessário, ainda é interessante o suficiente para despertar a curiosidade no público sobre como ela vai se encerrar.

Vem coisa boa por aí?

Uma das marcas registradas das franquias de terror é seu tamanho absurdo. E parece que Terrifier está se encaminhando para o mesmo caminho. O final do novo longa deixa um grande gancho para continuação e a história parece estar se encaminhando para algo interessante.

Uma das principais críticas feitas às duas primeiras partes da saga foi seu enredo pouco desenvolvido. Dessa vez, o diretor Damien Leone optou por um roteiro mais elaborado.

Uma das provas disso é como o filme trabalha o transtorno de estresse pós-traumático (TSPT) da protagonista, que desenvolveu a doença depois de sobreviver a um ataque de Art no longa anterior.

Outro elemento de destaque é o sobrenatural, que se torna o ponto principal dessa nova história. O final de Terrifier 3 deixa a entender que a próxima sequência vai trabalhar ainda mais os elementos demoníacos existentes no universo criado por Damien.

*Sob a supervisão do editor Jefferson Domingos

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