O universo da internet levanta questionamentos de lados distintos: o positivo e o negativo. Se por um lado, o ambiente pode proporcionar muito dinheiro, do outro, a intensidade da pressão pode ser fatal. Foi o que aconteceu com Jéssica Vitória Canedo, morta no último dia 22 de dezembro.
A jovem começou a ser cobrada pelo relacionamento fake com Whindersson Nunes, após publicações contínuas de várias páginas de fofoca, como a ‘Choquei’.
Representante da família da vítima, o advogado Ezequiel Souza emitiu uma manifestação sobre o caso e mencionou que buscará responsabilizar os perfis de notícias nas redes sociais.
“Vivemos numa era em que a informação se tornou amplamente acessível, especialmente por meio das redes sociais. Nunca antes na história da humanidade a disseminação de informações foi tão rápida e significativa para a sociedade. No entanto, diante da prematura partida de Jéssica, não podemos ignorar os riscos associados à propagação de informações falsas, desconexas e inverídicas, que têm prejudicado cotidianamente a vida de inúmeras pessoas e afetado a sociedade como um todo”, diz um trecho do texto divulgado pelo portal Metrópoles.
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Vale lembrar que a jovem morreu depois de ser atacada na web, sobretudo pelo fato de páginas divulgarem supostas conversas entre o humorista e ela. Os dois negaram a procedência do conteúdo. Ela faleceu devido à ingestão de alta dosagem de medicamentos.
“Assim, buscaremos e confiamos na Justiça para que todos os envolvidos na disseminação de notícias falsas que possam ter contribuído para o falecimento de Jéssica sejam responsabilizados conforme a lei”, finalizou.
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