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"Matuzalém vive" - 26/06/2024, 10:46 - Dara Medeiros

Assista: viúva de Tássio Bacelar comemora descriminalização da maconha

Influenciador canábico, o tatuador baiano era um dos maiores defensores da 'verdinha'

Melissa Said, viúva de Tássio Bacelar, comemorou a descriminalização da maconha
Melissa Said, viúva de Tássio Bacelar, comemorou a descriminalização da maconha |  Foto: Reprodução/Instagram @melissasaid

"Matuzalém vive", assim comemorou Melissa Said, viúva do influenciador canábico Tássio Bacelar, ao saber que o Supremo Tribunal Federal (STF) descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal no Brasil. Defensora da 'verdinha', assim como o blogueiro baiano era, ela gravou um vídeo fumando um enorme 'beck' enquanto pulava de alegria. Vale lembrar que a erva não foi legalizada.

O vídeo comoveu os fãs do casal, que lamentaram o fato do influenciador digital não estar aqui para ver a mudança legislativa. "C*ralh*, como eu queria ver o Matuzalém comemorando essa conquista!!", disse um rapaz. "Imaginando aqui o vídeo que ele faria", completou uma moça. "Matuzaaaa tá feliz no paraíso com seu beck aceso, certeza", comentou uma terceira.

Assista:

Para quem não sabe ou não recorda, Tássio Bacelar era tatuador e defensor ferrenho da legalização da maconha na internet. Ele morreu em 25 de outubro de 2023, cinco dias após cair de bicicleta e bater a cabeça. Tássio chegou a ir para casa, imaginando ser algo simples, mas teve complicações e foi internado no Hospital Geral do Estado (HGE), onde faleceu pouco tempo depois.

A principal suspeita é de que o quadro de saúde foi piorado devido ao fato dele ter se automedicado com um remédio anticoagulante poucos dias antes do acidente, o que agravou a hemorragia cerebral.

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Entenda a descriminalização do porte

Com o voto favorável da maioria dos ministros, o Supremo Tribunal Federal (STF) bateu o martelo e descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal. Vale ressaltar que a decisão, tomada na tarde desta terça-feira (25), não autorizou a legalização da 'verdinha' no Brasil.

Com a mudança, o porte não é considerado crime, mas o uso de drogas continua sendo visto como algo ilícito, ainda que feito de forma individual. Ou seja, quem tiver essa conduta vai ser penalizado normalmente com as consequências já previstas na legislação, como advertência sobre os efeitos das drogas e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo, só não vai parar atrás das grades.

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