Um ‘guerreiro’ do Grupo Bandeirantes de Comunicação de São Paulo abriu o jogo sobre sua vivência dentro da empresa. Segundo o homem, que não teve a identidade divulgada, adjetivos como “gordo” e “corno feliz” foram endereçados a ele como fruto de assédio moral por parte de seu patrão.
Em função da gordofobia, a vítima receberá uma indenização de aproximadamente R$ 12 mil. Até então, o chefe atua na diretoria financeira da empresa, de acordo com o portal BHAZ. Inicialmente, o condenado usou como alicerce o problema pessoal relativo à paternidade da filha.
No decorrer do processo, uma testemunha confirmou os fatos relatados pelo empregado e detalhou uma frase que ficou marcada durante o trajeto dentro da empresa: “Nossa! Como você está gordo, nem cabe na cadeira!”. As informações são do portal BHAZ.
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Segundo o juiz-relator Fernando César Teixeira França, da 6ª turma do TRT da 2ª região, esse fato não pode ser reconhecido como brincadeira.
“Inadmissível que se reconheça como ‘brincadeira’ o fato de uma superiora hierárquica, que poderia demitir o obreiro a qualquer momento, proferir constantes ofensas em face do autor na presença de outros trabalhadores. É de clareza solar o intento em menosprezar e humilhar o obreiro”, indica.
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