Há quase 20 dias as revendedoras de botijão de gás na Bahia estão sofrendo com a falta do produto. Com preço médio a R$ 135, o GLP virou de vez um artigo de luxo para a população baiana.
Em contato com o Portal Massa!, o Sindicato dos Revendedores de Gás da Bahia (Sinrevgas) informou que "o cenário ainda é de falta de gás. Porém a expectativa é que durante a semana possa ter uma maior oferta, mas normalizar mesmo depende muito da Acelen".
Enquanto a situação não é normalizada, os revendedores continuam sofrendo. De acordo com o Sinvergas, todos os pontos de revenda estão com dificuldade para suprir a demanda da população, inclusive, alguns estão precisando fechar durante o dia por falta do botijão de gás.
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O Massa! entrou em contato com a Acelen, empresa responsável pela distribuição do GLP no estado. Em nota, foi informado que:
A Acelen informa que está fornecendo aos distribuidores, no momento, o volume de GLP previsto em contrato para o período de manutenção programada na Refinaria de Mataripe. Vale lembrar que tais paradas foram avisadas com a devida antecedência à agência reguladora e aos distribuidores.
Importante destacar ainda que a Acelen vem tomando, desde o início, uma série de medidas para assegurar o fornecimento dos volumes previstos em contrato, tais como: ampliação da importação de navios de GLP; religação de uma segunda unidade produtora de GLP que estava parada há quase 3 anos e já encontra-se em atividade; além do diálogo constante e transparente com os distribuidores.
Estas medidas seguirão até que a refinaria tenha sua capacidade inteiramente restabelecida, aumentando gradativamente a oferta de GLP oferecido ao mercado.