![População tem apresentado sentimento de revolta com deficiência no fornecimento do GLP](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1210000/380x300/Artigo-Destaque_01210669_00-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1210000%2FArtigo-Destaque_01210669_00.jpg%3Fxid%3D5604379&xid=5604379)
Não é novidade para ninguém que o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido popularmente como “gás de cozinha” ou “gás de botijão”, é um combustível que faz toda a diferença nos usos doméstico e industrial. Mas, como se já não bastasse o aumento no preço desde fevereiro deste ano, nos últimos dias, a população ficou em alerta com a possibilidade do 'estoque zero' nos revendedores de Salvador.
Entre as pessoas que veem o cenário apertar dia após dia está a dona de casa Vanessa Baqueiro, de 42 anos. Trabalhando com a venda de quentinhas há quatro anos, a comerciante lamenta a necessidade de parar o comércio, que origina sua renda mensal.
“Agora sem gás, vou ter que parar de vender minhas quentinhas, pois dependo dele (gás de cozinha) no dia a dia. Trabalho com pizza, empadão, marmita… tudo isso é originado dele. Sem ele, não tenho trabalho”.
Do mesmo modo, o especialista em recuperação de crédito, Gabriel Copque, tentou antecipar a escassez dentro da casa da avó, mas, ainda assim, não obteve sucesso na 'correria' para encontrar um revendedor vendendo gás nesta quarta-feira, 9.
“Vim comprar um gás para minha vó, no Caminho de Areia, mas nada. Perguntei ao funcionário qual era a previsão, ele disse que está sem previsão", cita.
Inconformado com o alto valor do GLP, ele acrescenta que além de "humilhante", o atual cenário é "revoltante". Como alternativa para o atual cenário, Gabriel ressalta que está usando o microondas, sobretudo pela insegurança de não saber quando as unidades vão ter estoques disponíveis.