
Com uma diferença de R$ 0,34, o litro da gasolina vendida pelas refinarias privadas está custando, em média, 11,7% mais do que o comercializado pela Petrobras. O diesel também, esse está em média 9,8%, totalizando cerca de R$ 0,37 a mais por litro. O levantamento é do Observatório Social do Petróleo (OSP).
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A Acelen, que controla a Refinaria de Mataripe (ex-RLAM), na Bahia, detém o maior aumento acumulado da gasolina nas seis semanas seguidas, de 25,6%, o equivalente a R$ 0,66 por litro. A única exceção à regra foi a 3R Petroleum, gestora da Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), no Rio Grande do Norte, que reduziu o preço da gasolina na semana retrasada, mas voltou a aumentar na semana passada, o equivalente a 23,2%, subindo R$ 0,61 por litro.
A gasolina da Ream, no Amazonas, reajustou o preço em 24,9%, elevando o litro em R$ 0,67. O diesel da Petrobras teve uma alta de R$ 0,78 e passou a custar R$ 3,80. O reajuste da Acelen foi de 32,2%, o equivalente a R$ 0,99 por litro de diesel. Já no diesel, a recordista de aumento no preço no período foi de 32,9%, representando R$ 1,06 a cada litro do combustível.
A empresa Acelen se pronunciou por meio de nota sobre os aumentos. Confira:
A Acelen informa que os preços dos produtos produzidos na Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo.
A empresa ressalta que possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado