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Assistência - 28/07/2025, 12:30 - Amanda Souza

Aplicativo gratuito para grávidas é lançado pelo MPBA; veja como é

Ferramenta permite acompanhar vacinas, consultas e exames

Mulheres terão acesso gratuito ao aplicativo
Mulheres terão acesso gratuito ao aplicativo |  Foto: Reprodução / Freepik

O Ministério Público da Bahia (MPBA) lançou o aplicativo Cegonha, uma nova ferramenta digital voltada para o acompanhamento da gestação, parto e pós-parto. Disponível para gestantes da rede pública e privada, o app permite o registro e monitoramento de consultas, vacinas, exames e outros compromissos do pré-natal.

O objetivo é reduzir os índices de morbimortalidade materna e infantil no estado, promovendo mais segurança e autonomia para as usuárias. No primeiro momento só está disponível para o sistema android, mas em breve também estará para o sistema iOs.

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Além dos lembretes personalizados para consultas e imunizações, o aplicativo oferece informações sobre os direitos das gestantes com base em normas legais e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Também conta com um canal direto para denúncias de violência obstétrica, com opção de anonimato, estreitando o diálogo entre as mulheres e o Ministério Público.

Por meio do Cegonha, o MPBA poderá acompanhar em tempo real os dados inseridos pelas usuárias, com recortes por unidade de saúde, município, faixa etária e raça/cor. Essa funcionalidade permite identificar falhas no atendimento e realizar intervenções mais rápidas e embasadas, tanto de forma extrajudicial quanto judicial.

Projeto do Ministério Público

O aplicativo faz parte do projeto institucional Cegonha, criado em 2017 pelo MPBA, e é mais uma frente da atuação do órgão para garantir qualidade no atendimento à saúde das gestantes, parturientes e recém-nascidos na Bahia. A iniciativa busca enfrentar desafios como baixa cobertura no pré-natal, ausência de captação precoce da gestante e falhas na vinculação às maternidades.

Lançamento do aplicativo
Lançamento do aplicativo | Foto: Divulgação / MPBA

Em 2024, a Bahia registrou 93 mortes maternas, ocupando o 10º lugar no ranking nacional. A meta do Brasil é reduzir esse índice para 30 mortes a cada 100 mil nascidos vivos até 2030.

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