
A quinta-feira (11) amanheceu quente para a Polícia Civil, que fechou o cerco de 39 alvos logo nas primeiras horas da Megaoperação Zimmer, deflagrada pelo Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic). A Justiça da Bahia autorizou o bloqueio de R$ 100 milhões dos investigados para cortar o fluxo de grana do esquema.
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As equipes bateram nas portas de suspeitos em Salvador, Lauro de Freitas e Camaçari, na Região Metropolitana, além de Porto Seguro e Feira de Santana. A caçada também rolou fora da Bahia, passando por São Paulo, Sergipe, Pernambuco e Espírito Santo.
O alvo central da ação é desmontar a cadeia de comando e travar a atuação de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas, a crimes violentos, a delitos patrimoniais, à lavagem de dinheiro e à disputa por áreas de domínio.
Durante os cumprimentos dos mandados, dois laboratórios de entorpecentes caíram por terra — um em Porto Seguro e outro em Stella Maris, na capital baiana. Lá, as equipes encontraram equipamentos, drogas prontas para venda, além de armas e munições. As diligências seguem rolando para identificar e alcançar outros alvos que ainda estão nas 'entocas’.
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A união faz a força
A megaoperação mobiliza uma força-tarefa robusta, com equipes dos Departamentos de Inteligência Policial (DIP), Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Polícia Metropolitana (Depom), de Polícia do Interior (Depin), de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV) e das Coordenações de Operações e Recursos Especiais (Core) e de Polícia Judiciária (COPJ).
O trabalho também conta com o apoio da Superintendência de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública (SI/SSP-BA), do Departamento de Polícia Técnica (DPT), da Polícia Militar, da Polícia Federal e da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap).
