Apontado como principal suspeito na morte da delegada Patrícia Jackes, o ex-companheiro da vítima, Tancredo Neves Feliciano de Arruda, atuava como médico, mas sem registro profissional. Tancredo está preso em Feira de Santana sob a acusação de ter matado Patrícia neste domingo (11).
Por meio de nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) confirmou essa situação. Informações preliminares indicam que ele utilizava a carteira profissional do pai, que era médico, embora essa informação ainda não tenha sido confirmada oficialmente.
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"Não há nenhum médico registrado com o nome do indivíduo suspeito de envolvimento no assassinato da delegada Patrícia Neves Jackes Aires. O caso relatado pela mídia é uma ocorrência policial e deve ser conduzido pelas autoridades competentes", afirmou o Cremeb em comunicado.
O irmão da vítima, Rafael Jackes, havia revelado anteriormente a situação profissional irregular de Tancredo Neves em uma entrevista ao Blog do Valente. "Não sei se já há registros sobre isso, mas ele afirmava ser médico e atuava em Santo Antônio de Jesus sem o CRM. Isso é muito grave. Acho que o pai dele era um médico aposentado e ele utilizava o registro do pai", disse Rafael.