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Sempre no erro - 23/12/2023, 08:59 - Acácia Vieira

Suspeita de envenenar ex-sogro não tinha registro profissional ativo

Amanda Partata já foi denunciada duas vezes por exercer a profissão de psicóloga ilegalmente

Amanda Partata, suspeita de cometer duplo homicídio por envenenamento
Amanda Partata, suspeita de cometer duplo homicídio por envenenamento |  Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A advogada Amanda Partata, que foi presa na noite da última quarta-feira em Goiânia suspeita de envenenar o pai e a avó do ex-namorado, se apresentava nas redes sociais como psicóloga. No entanto, o Conselho Regional de Psicologia (CRP-GO), afirmou que a suspeita não possui registro profissional ativo no banco de dados do Conselhos.

De acordo com o CRP, Amanda foi denunciada duas vezes em 2022 por profissionais da área, que perceberam a falsidade ideológica da suspeita.

Em nota, o Conselho Regional informou que a investigação segue em sigilo.

Leia a nota na íntegra:

“O Conselho Regional de Psicologia de Goiás – 9ª Região (CRP09) informa que Amanda Partata Mortoza, investigada pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO) por suposto envolvimento na morte de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos e da mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos, após suposto consumo de alimento envenenado, cuja investigação foi amplamente divulgada pela imprensa, não tem registro profissional ativo como Psicóloga cadastrado no banco de dados deste Conselho.

Além disso, ressalta que, para o exercício legal da profissão de Psicóloga(o), é indispensável o registro ativo junto ao Conselho Regional da região. O CRP09 confirma o recebimento de duas denúncias anônimas em desfavor de Amanda Partata Mortoza no dia 2 de fevereiro de 2022 e que os procedimentos tomados em relação às denúncias tramitam em sigilo”.

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